Reflexão da liturgia diária de Lc 6, 1-5

Reflexão da liturgia diária de Lc 6, 1-5

Os fariseus fazem tempestade em copo d’água: acusam os discípulos de Jesus de colher e debulhar com as mãos algumas espigas, como se tivessem cometido um grave escândalo. Jesus tem como ponto de partida a fidelidade ao Pai, para além da letra da Lei.

Os discípulos apenas debulharam algumas espigas para matar a fome, em dia de sábado. A ênfase da discussão não está no fato do que eles fazem, e sim no dia em que fazem: não respeitaram a Lei do descanso sabático.

Jesus convida seus acusadores a reler a Escritura, a passagem que se refere ao rei Davi. E enuncia um princípio decisivo: em caso de necessidade, a manutenção da vida tem precedência sobre o respeito às proibições religiosas. O rei Davi, mesmo tendo infringido uma Lei, permanece obediente a Deus.

As leis sempre trazem valores, mas a sua frieza não serve para nada. A vida e o amor são referências absolutas no projeto de Jesus. Santo Agostinha dizia: escolha a alternativa que mais favoreça o amor.

Sem alimentar-se não há ser humano, que é maior do que qualquer prescrição, pois o “sábado foi feito por causa do homem”. As estruturas e instituições, leis e costumes devem estar a serviço do homem, sempre que a necessidade urgente o exigir.

Rezemos: Senhor, dá me sabedoria e discernimento para saber favorecer a vida humana. Que eu saiba favorecer a vida e o amor.

O Senhor nos abençoe e guarde.

Reflexão da liturgia diária de Lc 6, 6-31

Lumen Fidei – Capítulo 4

O desafio de “ser pão” para os outros – Jo 6, 41-51 

LITURGIA DIÁRIA – 12/07/21 – 2ª-FEIRA DA 15ª SEMANA – TEMPO COMUM

Lc 2 22-40 – FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR – Lc 2, 22-40