Homilia – Festa de Nossa Senhora das Dores

Celebrar Nossa Senhora das Dores é fazer memória da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ela aceitou ser a mãe do Salvador, que assumiu o risco do esvaziamento de si. Desse esvaziamento ela também participa.

Começa no momento da concepção do Verbo, passando pelo nascimento de Jesus no seio de uma família pobre e suas dificuldades, na vivência entre os últimos, na rejeição das autoridades, até sua morte de cruz.

A paixão de Maria se concentra na cena em que está de pé junto à cruz. O seu coração, conheceu e experimentou o sofrimento provocado pelo processo de esvaziamento de Jesus. Acompanhou o sofrimento de Jesus com pesar.

A devoção popular enumerou os principais momentos dolorosos de Maria, suas Sete Dores: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus, o caminho para o Calvário, a crucificação, a descida da cruz e o sepultamento de Jesus.

Durante hora dramática da cruz, Jesus nos deixou um precioso presente: sua Mãe. E desde aquele momento, a Igreja assumiu a maternidade oferecida. Maria foi a colaboradora mais próxima desse processo vivido por Jesus: da concepção até a morte na cruz, da sepultura e da ressurreição.

Em todo lar católico sempre encontramos uma imagem de Maria. Sobretudo nas horas de sofrimento, ela acolhe, acaricia e enxuga nossas lágrimas. E todos os dias, indica o caminho e a vontade de seu Filho: “Façam tudo o que Ele disser”. Como mãe ela cuida de todos. Nossa Senhora das Dores, mãe de todos os homens.

Rezemos

Senhor, que nos momentos difíceis, até na hora da morte, possamos sentir a presença de Maria, nossa Mãe, que a Igreja achou por bem invocar como Nossa Senhora das Dores.

O Senhor nos abençoe e guarde.