VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Sto. Antônio Maria Claret)

VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Sto. Antônio Maria Claret)

 

 

 

 

 

 

 

VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Sto. Antônio Maria Claret)

 

 

 

Não é necessário, meu filho, saber muito para me agradar muito; basta que me ames com fervor. Fala-me, pois, aqui, com simplicidade e candura, como falarias aos mais íntimos dos teus amigos, como falarias à tua mãe, ao teu irmão. Precisas fazer-me alguma súplica em favor de alguém?… Dize-me o seu nome, quer seja o de teus pais, quer o de teus irmãos e amigos; dize-me, em seguida, o que quererias que eu fizesse atualmente em favor, deles.

 

 

Pede muito, muito, não desanimes em pedir. Deleitam-me os corações generosos, que chegam a esquecer quase de si próprios, para atender às necessidades alheias. Fala-me assim, com sinceridade e lhaneza, dos pobres que queres consolar, dos enfermos que vês perto da morte, dos extraviados que desejas conduzir ao bom caminho, dos amigos ausentes que estimarias ver de novo a teu lado. Dirige-me por todos ao menos uma palavra, mas uma palavra de amigo, afetuosa e cheia de fervor. Lembro-me que prometi ouvir toda a prece que sair do coração. E não há de ser do coração, o pedido que me fazes por aqueles que teu coração mais especialmente ama?…

 

 

E para ti, não necessitas de alguma graça?… Se queres, faze-me uma lista de tuas necessidades e vem lê-lo ao pé de mim. Dize-me francamente que sentes em ti, a soberba, o amor à sensualidade e ao regalo; que és talvez egoísta, inconstante, negligente e pede-me que vá sem detença em auxílio dos esforços, poucos ou muitos, que fazes para sacudir de ti essas misérias Não te envergonhes, pobre alma!

 

Há no Céu tantos e tantos justos, tantos e tantos santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos. Porém, oraram com humildade, lutaram com energia e constância e pouco a pouco se viram livres deles. Menos ainda duvides pedir-me bens espirituais e temporais: saúde, memória, bom entendimento, êxito feliz nos trabalhos, negócios ou estudos. Tudo isso posso dar-te e o dou e desejo que me peças, contanto que não seja contrário à tua santificação, antes, nela te ajude e aproveite.

 

Agora mesmo, que necessitas?… Que posso fazer para teu bem?… Se souberas os desejos que tenho de te favorecer! Trazes presentemente algum projeto entre mãos?… Conta-me tudo minuciosamente. Que te preocupa?… Que pensas?… Que desejas?… Dize-me se vai mal a tua empresa, e eu te direi as causas do mau êxito. Não queres que tome algum interesse por, ti?… Meu filho, eu sou Senhor dos corações e levo-os suavemente, sem prejuízo da liberdade deles, para onde me apraz.

 

Sentes acaso tristeza ou mau humor?… Pobre alma desconsolada, conta-me com todos os pormenores as tuas tristezas. Quem te amargou?… Quem ofendeu o teu amor próprio?… Quem te desprezou?… Aproxima-te do meu Coração, que tem bálsamo eficaz para todas as feridas do teu. Dá-me conta de tudo e acabarás em breve por dizer-me que, à minha imitação, tudo perdoas, tudo esqueces e terás em prémio a minha bênção consoladora.

 

 

Temes porventura?… Sentes na alma aquelas vagas melancólicas que, ainda quando justas, não deixam de lacerar teu coração?… Lança-te nos braços da minha Providência. Estou contigo… Tens-me aqui, a teu lado: tudo vejo, ouço tudo e nem um momento te desamparo. Sentes indiferença da parte de pessoas que pouco antes te queriam bem e agora, esquecidas ou ingratas, desviam-se de ti, sem lhes teres dado motivo algum?… Roga por elas e eu as restituirei a teu lado, se não forem de obstáculo à tua santificação.

 

E não tens alguma alegria, alguma consolação que me comuniques?… Porque não me fazes participante delas, como a bom amigo?… Conta-me o que desde ontem, desde a tua última visita, te consolou e fez dilatar o teu coração. Talvez tenhas tido agradáveis surpresas… Talvez visses dissipados negros receios… Talvez recebesses alegres notícias…

 

Uma carta Um sinal de carinho Uma dificuldade vencida Um perigo desviado Tudo é obra minha: tudo isso, eu dispus em teu favor. Porque não me hás de manifestar por tudo a lua gratidão e dizer-me sinceramente, como um filho a seu pai: – Graças, meu Pai, graças infinitas! O agradecimento traz consigo novos benefícios, porque dá gosto ao benfeitor ver-se correspondido. E por mim?… Não sentes desejo da minha glória?… Não quererias por amor de mim, fazer algum bem a teu próximo… A teus amigos?… Àqueles que tu estimas e talvez vivam esquecidos de mim?…

 

Abre generosamente o teu coração. Não tens alguma promessa que fazer-me?… Leio, já o sabes, no fundo do teu coração. Os homens podem enganar-se facilmente; Deus não. Fala-me, pois, com toda a sinceridade. Tens firme resolução de não te expores mais àquela ocasião de pecado?… De privar-te daquele objeto que te exaltou a imaginação?…

 

De não tratar: mais com aquela pessoa que te roubou a paz da alma?… E voltarás a ser manso àquela outra, a quem, por não te servir uma vez, tens olhado até hoje como inimigo?… Pois bem, meu filho! Volta às tuas, ocupações ordinárias À tua família Ao teu estudo Porém, não esqueças os quinze minutos de grata conversação que tivemos aqui os dois, na solidão do Santuário. Guarda, em tudo que puderes: silêncio, modéstia, recolhimento, resignação na minha vontade e caridade com o próximo.

 

Ama deveras minha Mãe, que também o é tua, a Virgem Santíssima. E volta de novo amanhã, com um coração mais amoroso ainda e mais dedicado ao meu serviço; no meu, encontrarás cada dia novo amor, novos benefícios, novas consolações.

 

 

 

 

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