O Arcebispo Viganò sai em defesa das comunidades monásticas femininas

O Arcebispo Viganò sai em defesa das comunidades monásticas femininas

 

 

O Arcebispo Viganò sai em defesa das comunidades monásticas femininas

 

 

O portal Dies Iræ, a pedido de Mons. Carlo Maria Viganò, antigo Núncio Apostólico nos Estados Unidos da América, traduziu e disponibiliza, em exclusivo para língua portuguesa, um importante comunicado de Sua Excelência Reverendíssima sobre a crescente perseguição que a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, liderada pelo cardeal brasileiro João Braz de Aviz, tem feito a comunidades monásticas femininas.

 

Com profunda tristeza e viva indignação, acompanho os acontecimentos ligados às Visitas Apostólicas que a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica está a realizar a alguns Mosteiros femininos de vida contemplativa dos Estados Unidos.

 

Pela forma como são realizadas estas Visitas, em violação das normas canónicas e dos mais elementares princípios do Direito; pela intimidação e pelas ameaças que caracterizam os interrogatórios a que as Monjas são submetidas; pela violência psicológica exercida sobre os membros dos Mosteiros, contra os princípios da caridade e da justiça que deveriam inspirar a acção dos funcionários de um Dicastério pontifício, emergem, em toda a sua inquietante evidência, as reais intenções persecutórias dos Visitadores, cínicos executores de ordens dadas pelo Prefeito, Card. João Braz de Aviz, e pelo Secretário, Mons. José Rodríguez Carballo, com precisas instruções de Bergoglio.

 

Qualquer que seja a comunidade-alvo, a acção de mobbing da parte dos Visitadores, com o objectivo de dividir as irmãs, é sempre a mesma, assim como a tentativa de criar uma forte pressão psicológica e uma grave perturbação, até à violação da sua intimidade, a pessoas habituadas a viver no silêncio, no recolhimento da oração e em penitência.

 

Por trás desta obra de depuração, como tudo o que distingue a obra da igreja bergogliana, existe um ódio e uma fúria iconoclasta contra as Comunidades de Vida Contemplativa, em particular aquelas relacionadas com a Tradição e o Rito antigo; um ódio que se tornou comum com a infausta Instrução Cor Orans e a sua aplicação cruel e impiedosa. Emerge também um insano interesse nas finanças e nas doações que estas Comunidades recebem e que o Vaticano procura açambarcar com qualquer pretexto.  

 

Este ódio não tem nenhuma justificação jurídica ou disciplinar, visto que estes Mosteiros visados ​​pelo Vaticano se limitam a viver segundo o carisma próprio da sua Ordem, na fidelidade aos seus Santos Fundadores e em espírito de sincera comunhão com a Igreja. As suas vocações aumentam, como acontece com todos os Institutos nos quais se põe em prática a Regra dos Fundadores e se celebra a liturgia tridentina. A “culpa” destas Religiosas é quererem permanecer fiéis ao imutável Magistério da Igreja, à sua tradição bimilenária, à sua venerável Liturgia. Esta é, em suma, a “culpa” de todas as Comunidades seculares e religiosas, masculinas e femininas, em face da implacável acção destrutiva de Bergoglio.       

   

Considero meu preciso dever de Pastor denunciar, sem meios-termos, a sistemática obra demolidora da Congregação para os Religiosos, cujos dirigentes não escondem a sua aversão a qualquer forma de vida consagrada, em perfeita sintonia com o seu mandante e no mais mais desconcertante e inerte silêncio dos Ordinários, incapazes de defender e proteger a parte mais preciosa e vulnerável do Corpo Místico.     

 

Não podemos esquecer que a impiedosa perseguição do Vaticano já atingiu florescentes comunidades religiosas femininas, agora totalmente destruídas: penso nas Irmãs Franciscanas da Imaculada (Itália), nas Pequenas Irmãs de Maria de Saint-Aignan-sur-Roe (França), nas Irmãs de Auerbach (Alemanha), nas Irmãs Dominicanas do Espírito Santo (França) – para citar apenas algumas.                  

 

Recordo também que os fautores desta acção são os primeiros contra os quais se deveria ter iniciado uma investigação disciplinar, depois dos gravíssimos escândalos financeiros que envolveram Carballo quando era Ministro-Geral dos Frades Menores. A sua posição está tão comprometida que se tornou necessário hospedá-lo no Vaticano, quando os Secretários de Congregação, geralmente, residem fora das Muralhas Leoninas.

 

O Cardeal Braz de Aviz, notório seguidor da Teologia da Libertação, foi nomeado, por Bergoglio, chefe da Congregação para os Religiosos justamente para “reeducar” os consagrados, segundo os métodos estalinistas que caracterizam o governo da deep church bergogliana. Um expurgo digno dos piores regimes ditatoriais, em consonância com o clima de terror que reina no Vaticano desde 2013.    

 

Exorto os meus Irmãos Bispos, os sacerdotes e, sobretudo, os fiéis leigos a levantarem a voz contra a destruição dos Mosteiros de vida contemplativa e das Comunidades religiosas tradicionais. Ocorre dar apoio não só espiritual e moral, mas também material e mediático às vítimas de uma agressão que, nas últimas semanas, se vem agravando, depois da promulgação do Motu Proprio Traditionis Custodes, para que sejam defendidas as Religiosas perseguidas e denunciados os responsáveis ​​por esta perseguição odiosa aos olhos de Deus e de toda a comunidade eclesial.  

 

Compreendo bem quão difícil seja, diante da perversão da autoridade eclesiástica, conjugar o Voto solene de Obediência aos Superiores com a evidência dos propósitos malignos que esses perseguem; e quão doloroso seja ter de resistir àqueles que deveriam exercer a autoridade em nome de Nosso Senhor. Todavia, qualquer colaboração constituiria uma forma de cumplicidade e de culpada conivência.

 

A obediência a Deus e a fidelidade à Igreja não podem estar associadas a uma cega servidão para com aqueles que se mostram inimigos de ambos: «Importa mais obedecer a Deus do que aos homens», segundo as palavras de São Pedro (Act 5, 29). E isto vale tanto para os Religiosos como para os clérigos seculares, cujo silêncio diante da dissolução do corpo eclesial não pode durar mais. 

 

Em consideração a este grave dilema de consciência que perturba as Religiosas, dirijo um particular apelo aos fiéis leigos e aos benfeitores dos Mosteiros femininos, para que trabalhem activamente, também através de adequados instrumentos jurídicos, a fim de garantir e proteger a independência dos Mosteiros e das suas propriedades.

 

Às Religiosas perseguidas, asseguro a minha constante oração, convidando-as a resistir com firmeza e coragem, e a oferecer os seus sofrimentos pela conversão dos seus perseguidores. Que estas silenciosas Esposas de Cristo se unam espiritualmente ao doloroso calvário das mártires carmelitas de Compiègne, as dezasseis monjas que, durante o terror, foram guilhotinadas por não quererem abandonar o Carmelo, renunciando aos votos religiosos.

 

Que a heróica resistência destas consagradas, perseguidas in odium fidei por revolucionários sanguinários, seja um exemplo para elas nestes tempos de apostasia, em que a perseguição anticatólica e a fúria ideológica são movidas por aqueles que deveriam proteger as comunidades da Vida Contemplativa como o tesouro mais precioso da Igreja e a mais válida barreira contra os assaltos do inimigo. Se fracassar a oração constante destas almas benditas, o corpo eclesial ficará ainda mais desarmado no momento em que se desenrola esta batalha epocal.      

    

Como as virgens prudentes da parábola evangélica (Mt 25, 1-13), as Religiosas devem permanecer fiéis ao Esposo divino e esperá-Lo com as lâmpadas acesas. Estes tempos sombrios passarão e, com eles, os renegados que se enfurecem contra elas.         

 

Por estas culpas gravíssimas da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, não isentas de conotações ideológicas perturbadoras, deverão responder, diante de Deus, os líderes vaticanos, e em particular Jorge Mario Bergoglio, pelo abuso da sua autoridade contra o bem da Igreja e a salvação de almas. Possa o Senhor abrir os olhos aos muitos que ainda não querem reconhecer a apostasia que atormenta a Hierarquia católica.          

 

† Carlo Maria Viganò, Arcebispo
antigo Núncio Apostólico nos Estados Unidos

 

FONTE: PORTAL DIAS IRAE

 

 

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