MEDITAÇÃO – UNIÃO DA ALMA COM JESUS NA SANTA COMUNHÃO

MEDITAÇÃO – UNIÃO DA ALMA COM JESUS NA SANTA COMUNHÃO

 

 

 

 

 

 

Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I. Santo Afonso Maria de Ligório. MEDITAÇÃO - UNIÃO DA ALMA COM JESUS NA SANTA COMUNHÃO ⛪

MEDITAÇÃO – UNIÃO DA ALMA COM JESUS NA SANTA COMUNHÃO

 

 

Qui manducat meam carnem et bibit meum sanguinem, in me manet et ego in illo – “Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue fica em mim e Eu nele” (Jo 6, 57)

 

 

Sumário. Jesus tinha-se dado aos homens como mestre, como modelo e como vítima; restava-Lhe somente que se desse como alimento, a fim de fazer-se uma coisa conosco. É o que fez instituindo a santa Eucaristia. Ó dignação de um Deus para com os homens! Mas como é que há tantos homens que não O amam e Lhe respondem com ingratidão!… Se no passado nós também temos sido do número desses ingratos, esforcemo-nos para amá-Lo tanto mais para o futuro.

 

 

I. Diz São Diniz, o Areopagita, que o efeito principal do amor é procurar a união com o objeto amado. Exatamente para se unir com as nossas almas foi que Jesus Cristo instituiu a santa Comunhão. Tendo-se dado a nós como mestre, como modelo e como vítima só Lhe restava dar-se a nós como nosso sustento, para fazer-se um só conosco, assim como o sustento se identifica com aquele que o toma. Foi o que fez instituindo este Sacramento de amor.

 

 

Jesus Cristo não pode contentar-se com unir-se à nossa natureza humana; com este sacramento quis ainda achar o modo de unir-se a cada um de nós e de ser todo de quem o recebe. A este respeito escreveu São Francisco de Sales:

 

“Em nenhuma outra ação pode o Salvador ser considerado nem mais terno nem mais amoroso, do que nesta, na qual se aniquila, por assim dizer, e se reduz a manjar, a fim de entrar em nossas almas, e unir-se aos corações dos seus fiéis”.

 

Numa palavra, porque Jesus nos ama ardentemente, quer unir-se conosco pela Eucaristia, a fim de que nos tornemos uma coisa com Ele, e o seu coração seja um só coração com o nosso. “Voluisti, ut tecum unum cor haberemus”*,  diz São Lourenço Justiniani:

 

“Quisestes que tivéssemos um só coração convosco”. E primeiro já o dera a entender o próprio Jesus: *Qui manducat meam carnem, in me manet et ego in illo — “Quem come a minha carne permanece em mim e Eu nele”. — Assim, na comunhão Jesus une-se com a alma e a alma com Jesus, e esta união não é de mero afeto, mas verdadeira e real. “Como dois pedaços de cera derretidos se misturam”, diz São Cirilo de Alexandria, “assim o que comunga se torna uma coisa com Jesus Cristo. Ó condescendência infinita de um Deus para com os homens! Mas como é então possível que estes não O amem e Lhe respondam com ingratidão?

 

 

II. Para nos mantermos sempre em união com Jesus Cristo, aproximemo-nos frequentemente e com as devidas disposições da Mesa Eucarística; e se és diretor de almas, exorta as tuas dirigidas à comunhão frequente. Costumava o Bem-aventurado João de Ávila dizer que os que censuram as pessoas que frequentam a comunhão fazem o papel do demônio, que tem grande ódio a este sacramento, porque dele as almas recebem o fervor para progredirem na perfeição. — Quando comungamos, afiguremo-nos que Jesus Cristo nos diz o que um dia disse à sua querida serva Margarida de Ypres: “Vê, minha filha, a bela união entre nós; pois, ama-me, fiquemos sempre unidos no amor e nunca mais nos separemos”.

 

 

Ah, meu Jesus! Eis o que Vos peço e quero sempre pedir-Vos na santa comunhão: Unidos fiquemos sempre, e jamais nos separemos. Sei que não vos separareis de mim, se não for eu o primeiro a me separar de Vós. Ai! Todo o meu medo é que no futuro venha eu a separar-me de Vós pelo pecado, como fiz outrora. Por piedade, não o permitais, ó meu amadíssimo Redentor: Ne permittas me separari a te. Até a morte, estarei sempre exposto a este perigo; ah! Conjuro-Vos, pelos merecimentos de vossa Paixão, deixai-me antes morrer do que cair nesta desgraça. Repito-o e Vos peço a graça de repeti-lo sempre: Não permitais que me separe de Vós! Não permitais que me separe de Vós!

 

 

Ó Deus de minha alma, amo-Vos, amo-Vos; quero amar-Vos sempre, e não amar senão a Vós. Protesto à face do céu e da terra, só a Vós quero e nada mais. Jesus meu, escutai-me, eu o repito: só a Vós quero e nada mais. Ó Mãe de misericórdia, Maria, intercedei neste momento por mim; obtende-me a graça de não me separar mais de Jesus, e não amar mais senão a Jesus.

 

 

 *Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I: Desde o Primeiro Domingo do Advento até a Semana Santa Inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 367-369. Santo Afonso Maria de Ligório.

 

 

 

 

 

 

 

As moradas do castelo interior

 

 

Livro: As Moradas do Castelo Interior – Uma Jornada de Autoconhecimento e Espiritualidade

Você já se sentiu em busca de algo maior, uma conexão mais profunda consigo mesmo e com o universo? Se sim, temos a obra perfeita para você: “As Moradas do Castelo Interior”, de Santa Teresa D’Ávila. Este clássico da literatura mística e espiritual, escrito no século XVI, é um guia essencial para quem deseja trilhar um caminho de autodescoberta e desenvolvimento espiritual.

 

Por que ler “As Moradas do Castelo Interior”?

  1. Sabedoria atemporal: A obra de Santa Teresa D’Ávila é considerada uma das mais importantes da literatura mística cristã. Sua sabedoria e ensinamentos são tão relevantes hoje quanto foram há séculos, e sua abordagem sobre a vida interior e a relação com Deus continua inspirando milhões de pessoas ao redor do mundo.

  2. Jornada de autoconhecimento: Neste livro, Santa Teresa utiliza a metáfora de um castelo com sete moradas, que representam os diferentes estágios da jornada espiritual. Ao explorar cada uma dessas moradas, o leitor é levado a refletir sobre sua própria vida, seus desejos, medos e aspirações, culminando em uma profunda transformação pessoal.

  3. Guia prático: Santa Teresa não se limita a oferecer reflexões teóricas. Em “As Moradas do Castelo Interior”, ela apresenta também conselhos práticos e direcionamentos para que o leitor possa aplicar seus ensinamentos no dia a dia, tornando-se assim um guia indispensável para quem busca uma vida mais equilibrada e espiritualmente rica.

  4. Inspirador e transformador: A leitura deste livro pode ser um divisor de águas na vida de muitas pessoas. Através das palavras de Santa Teresa, você encontrará força e inspiração para enfrentar os desafios do cotidiano com mais serenidade e sabedoria.

  5. Presente perfeito: “As Moradas do Castelo Interior” é o presente ideal para amigos e familiares interessados em espiritualidade, autoconhecimento e crescimento pessoal. Com sua linguagem acessível e profunda, esta obra é capaz de tocar os corações e mentes de pessoas de todas as idades e crenças.

 

Não perca a oportunidade de embarcar nessa jornada de autoconhecimento e crescimento espiritual. Adquira agora o seu exemplar de “As Moradas do Castelo Interior” e experimente a transformação que a sabedoria de Santa Teresa D’Ávila pode proporcionar em sua vida!

 

Veja mais

 
 
 
 
[MEC id=”398130″]

 

 

 

 

 

 

Tags: