MEDITAÇÃO – SOBRE A VIDA DE SÃO DOMINGOS
I. Uma estrela é vista brilhando na testa de Santo Domingo imediatamente após seu batismo. Foi o presságio do brilho admirável que deveria ser projetado na Igreja de Deus. De fato, desde tenra idade, ele edificou aqueles ao seu redor por sua piedade, por sua austeridade e pela prática das virtudes cristãs em geral. Tu te consagraste como Santo Domingo nas primícias de tua vida a Deus? Desgraçado o tempo no qual não te amei, oh meu Deus! (Santo Agostinho).
II. Esta estrela, tão radiante ao nascer, brilhava com um esplendor ainda mais deslumbrante até o seu meio-dia. Santo Domingo iluminou e queimou toda a terra com o fogo do amor divino, com a sua pregação e as dos religiosos da sua Ordem. Se a tua profissão não o forçar a trabalhar pela salvação das almas pregando o Evangelho, deves pelo menos trabalhar seriamente pela tua própria salvação e edificar o seu próximo com os teus bons exemplos.
III. Os astros, não se escondendo da nossa vista, perdem seus raios: seu brilho não é menor que seu pôr do sol do que ao meio-dia. Santo Domingos trabalhou até sua morte para a glória de Deus e para salvação das almas, sem ser desencorajado pelos obstáculos e nunca perdendo seu primeiro fervor. Trabalhe, mortifique a ti mesmo, faça penitência até o último suspiro; e se alguém te convida a dissipar e abandonar as austeridades da penitência, responda: Isso está bem para os bem-aventurados; mas, para mim, que ofendi a Deus, me faz correr o risco de perecer por toda a eternidade. (Paciano)
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