Liturgia Diária – Evangelho de hoje – Domingo, 25/02/24

Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,2-10 – Este é o meu Filho amado – Liturgia Diária – Evangelho de hoje – Domingo, 25/02/24. Conforme a Santa Igreja, A missa é o culto mais sublime que oferecemos ao Senhor.  Então, nós não vamos à missa somente para pedir, mas também para louvar, agradecer e adorar a Deus. Assim, vamos à missa para ouvir a Palavra do Senhor e saber o que o Pai fala e propõe para a sua família reunida. 

Liturgia Diária – Evangelho de hoje – Domingo, 25/02/24

“Este é o meu Filho amado”

A missa também pode ser chamada de eucaristia, ou seja, ação de graças. Pois bem, esta atitude de ação de graças recebe o nome de berakah em hebraico, que traduzindo-se para o grego originou três outras palavras: euloguia, que traduz-se por bendizer.

Outrossim, da riqueza desses significados podemos nos perguntar: quem dá graças a quem? Então, quem dá dons, quem dá bênçãos a quem? Diante dessa pergunta podemos perceber que Deus dá graças a si mesmo, uma vez que sendo uma comunidade perfeita o Pai ama o Filho e se dá por ele e o Filho também se dá ao Pai, e deste amor surge o Espírito Santo.

Leituras:

Gn 22,1-2.9a.10-13.15-18

Sl 115(116B),10.15.16-17.18-19 (R. Sl 114,9)

Rm 8,31b-34

Mc 9,2-10

Nós não vamos à missa somente para pedir, mas também para louvar, agradecer e adorar a Deus. Desse modo, esta Primeira Leitura, com texto proveniente do Antigo Testamento, representa a revelação do Senhor sobre os mistérios do homem e do mundo. Ademais, ela revela a ligação entre os Testamentos, onde, certamente, o Plano de Salvação Divino começou a se manifestar. Anteriormente, no período em que Cristo não havia encarnado, a revelação Divina era diferenciada. Posteriormente, como veremos no Evangelho, o Amor de Deus pela homanidade prevalesceu sobre a justiça. 

PRIMEIRA LEITURA

O sacrifício de nosso pai Abraão.

Leitura do Livro do Gênesis 22,1-2.9a.10-13.15-18

Naqueles dias,
1
Deus pôs Abraão à prova.
Chamando-o, disse: “Abraão!”
E ele respondeu: “Aqui estou”.
2
E Deus disse:
“Toma teu filho único, Isaac,
a quem tanto amas,
dirige-te à terra de Moriá,
e oferece-o aí em holocausto
sobre um monte que eu te indicar”.
9a
Chegados ao lugar indicado por Deus,
Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima,
amarrou o filho e o pôs sobre a lenha
em cima do altar.
10
Depois, estendeu a mão,
empunhando a faca para sacrificar o filho.
11
E eis que o anjo do Senhor gritou do céu,
dizendo: “Abraão! Abraão!”
Ele respondeu: “Aqui estou!”
12
E o anjo lhe disse:
“Não estendas a mão contra teu filho
e não lhe faças nenhum mal!
Agora sei que temes a Deus,
pois não me recusaste teu filho único”.
13
Abraão, erguendo os olhos,
viu um carneiro
preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo
e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho.
15
O anjo do Senhor chamou Abraão,
pela segunda vez, do céu,
16
e lhe disse:
“Juro por mim mesmo — oráculo do Senhor —,
uma vez que agiste deste modo
e não me recusaste teu filho único,
17
eu te abençoarei
e tornarei tão numerosa tua descendência
como as estrelas do céu
e como as areias da praia do mar.
Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos.
18
Por tua descendência serão abençoadas
todas as nações da terra,
porque me obedeceste”.
Palavra do Senhor.
Em seguida, lê-se o salmo responsorial, que compõe a liturgia da palavra da celebração dos sacramentos e destina-se à meditação das leituras que o acompanham. Inegavelmente, o Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, principalmente (em 99% dos casos) do livro dos Salmos.

Salmo responsorial  Sl 115(116B),10.15.16-17.18-19 (R. Sl 114,9)

R. Andarei na presença de Deus,
     junto a ele na terra dos vivos.

10
Guardei a minha fé, mesmo dizendo: *
“É demais o sofrimento em minha vida!”
15
É sentida por demais pelo Senhor *
a morte de seus santos, seus amigos. R.
16
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, †
vosso servo que nasceu de vossa serva; *
mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
17
Por isso oferto um sacrifício de louvor, *
invocando o nome santo do Senhor. R.
18
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor *
na presença de seu povo reunido;
19
nos átrios da casa do Senhor, *
em teu meio, ó cidade de Sião! R.
Mas a Liturgia segue os passos de Cristo, e passamos à segunda leitura, tem como característica extrair textos do Novo Testamento, das cartas escritas pelos apóstolos (Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas), mais notadamente as escritas por São Paulo. Esta leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos Apóstolos dirigido às comunidades cristãs. Desse modo, a segunda leitura deve ser encerrada de modo idêntico ao da primeira leitura, com o leitor exclamando: “Palavra do Senhor!”,  então,  a comunidade responde com: “Graças a Deus!”. Portanto, a segunda leitura deve ser encerrada de modo idêntico ao da primeira leitura, com o leitor exclamando: “Palavra do Senhor!” e a comunidade respondendo com: “Graças a Deus!”.

SEGUNDA LEITURA

Deus não poupou seu próprio filho.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,31b-34

Irmãos:
31b
Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32
Deus que não poupou seu próprio filho,
mas o entregou por todos nós,
como não nos daria tudo junto com ele?
33
Quem acusará os escolhidos de Deus?
Deus, que os declara justos?
34
Quem condenará?
Jesus Cristo, que morreu,
mais ainda, que ressuscitou,
e está, à direita de Deus, intercedendo por nós?
Palavra do Senhor.
Além disso, acresenta-se à liturgia a Aclamação ao Evangelho. Portanto, o Canto de Aclamação tem como característica distintiva a palavra “Aleluia”, um termo hebraico que significa “louvai o Senhor”. Desse modo, a assembleia , está feliz em poder ouvir as palavras de Jesus e estamos saudando-O como fizeram as multidões quando Ele adentrou Jerusalém no domingo de Ramos.
Percebe-se, assim, que o Canto de Aclamação, da mesma forma que o Hino de Louvor, não pode ser cantado sem alegria, sem vida. Seria como se não confiássemos Naquele que dá a vida e que vem até nós para pregar a palavra da Salvação. Certamente o  Canto deve ser tirado do lecionário, pois se identifica com a leitura do dia, por isso não se pode colocar qualquer música como aclamação, não basta que tenha a palavra aleluia.

Aclamação ao Evangelho  cf. Lc 9,35

R. Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.

V. Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai:
    Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós.

Conforme a liturgia, antes de iniciar a leitura do Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o sacerdote ou o diácono (depende de quem for ler o texto), incensará a Bíblia e, logo a seguir, iniciará a leitura do texto. Contudo, o texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido. Outrossim,  falta gravíssima não proceder a leitura do Evangelho ou substituí-lo pela leitura de qualquer outro texto, inclusive bíblico.

Posteriormente, ao encerrar a leitura do Evangelho, o sacerdote ou diácono profere a expressão: “Palavra da Salvação!”, e, então, toda a comunidade glorifica ao Senhor, dizendo: “Glória a vós, Senhor!”. Posteriormente, o sacerdote ou diácono, em sinal de veneração à Palavra de Deus, beija a Bíblia (rezando em silêncio: “Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados”). Aliás, após esse gesto litúrgico, todo o povo pode voltar a se sentar.

EVANGELHO

Este é o meu Filho amado.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,2-10

Naquele tempo,
2
Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João,
e os levou sozinhos a um lugar à parte
sobre uma alta montanha.
E transfigurou-se diante deles.
3
Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas
como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar.
4
Apareceram-lhe Elias e Moisés,
e estavam conversando com Jesus.
5
Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus:
“Mestre, é bom ficarmos aqui.
Vamos fazer três tendas:
uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
6
Pedro não sabia o que dizer,
pois estavam todos com muito medo.
7
Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra.
E da nuvem saiu uma voz:
“Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!”
8
E, de repente, olhando em volta,
não viram mais ninguém,
a não ser somente Jesus com eles.
9
Ao descerem da montanha,
Jesus ordenou que não contassem a ninguém
o que tinham visto,
até que o Filho do Homem
tivesse ressuscitado dos mortos.
10
Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si
o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
Palavra da Salvação.

HOMILIA

Inegavelmente, as palavras do Evangelho despertam um profundo desejo de reflexão. Nesse exato momento, o sacerdote, com grande fervor, exorta a assembleia com palavras não apenas inspiradoras mas também profundamente motivadoras, visto que o Evangelho se apresenta como a boa nova de Deus para nós. De tal forma que, além do mais, percebemos a necessidade de um alimento espiritual robusto para enfrentar os desafios cotidianos que a vida nos impõe.

Assim como Jesus nos ensinou, afirmando que “nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”, de maneira idêntica, nossos corações anseiam pelas palavras do sacerdote, buscando nelas o nosso sustento espiritual. Sem dúvida, a homilia se destaca como um ponto de inflexão significativo para a assembleia, uma vez que muitas vidas são transformadas pela Palavra de Deus, que é viva e eficaz.

Seja como for, há uma busca constante por intimidade com Cristo, seja pela Eucaristia, seja pelo Evangelho, ilustrando que, tal como o homem não vive só de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus, encontramos em Cristo, presente tanto na homilia quanto na Eucaristia, um alimento para Corpo, Alma e Divindade. No momento em que a palavra é proclamada, prepara-se o coração para acolher a Cristo Eucarístico.

Homilia – Estar com Jesus e Transfigurar-se – Mc 9, 2-10

Homilia Diária – Evangelho de hoje – Domingo, 25/02/24

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