Reflexão da liturgia diária de Lc 6, 6-31
No Evangelho de hoje, volta a questão da observância do sábado. Desta vez na sinagoga, enquanto Jesus ensina. Os doutores da Lei e os fariseus são apresentados como controladores do cumprimento da Lei. Eles se impõem como representantes da Lei e da Sinagoga. A raiva deles era infundada, pois o agir de Jesus estava em plena sintonia com a vontade do Pai, Querem ter motivos para acusar.
Jesus interroga os interlocutores sobre a maneira de santificar o sábado: “No sábado, é permitido fazer o bem ou fazer o mal, salvar uma vida ou destruí-la? A intenção maldosa dos adversários não intimidou Jesus. Queriam arrumar motivos para poder incriminá-lo e assim tirar-lhe a vida. Mesmo o ambiente sagrado da sinagoga foi incapaz de gerar em seus corações sentimentos de bondade e solidariedade com os sofredores. Ficaram cheios de raiva.
O povo simples, a quem o Pai revela seus segredos (cf Lc 10, 21) soube responder: Tudo o que é bom glorifica a Deus. Jesus vem libertar os homens de todas as limitações, dando-lhes as possibilidades de realização. É um gesto solidário que devolve ao homem curado a possibilidade de fazer o bem, libertando de estigma social carregado de preconceito.
Salvar e curar são obras de Deus, o Deus da vida. O descanso sabático é uma instituição a favor da vida e nunca de limitação. Salvar uma vida diminuída está acima das disposições negativas da lei do sábado.
Rezemos: Senhor, que a maldade dos adversários jamais nos impeça de fazer o bem. Dê a todos nós a sabedoria e abertura de coração para compreender e praticar os teus ensinamentos.
O Senhor nos abençoe e guarde.
CATECISMO DE SÃO PIO X – CAPÍTULO I – Dos Mandamentos da Lei de Deus em geral