Homilia | Na minha angustia invoquei o Senhor | Lc 10, 25-37

Homilia | Na minha angustia invoquei o Senhor | Lc 10, 25-37

 

 

Homilia | Na minha angustia invoquei o Senhor | Lc 10, 25-37

 

 

“Na minha angustia invoquei o Senhor” – Lc 10, 25-37

 

A parábola do samaritano ilustra a misericórdia a ser testemunhada pelo discípulo do Reino. O samaritano foi puxado para a realidade diante daquele homem semimorto, caído pelo caminho, vítima de maldades. Mostrou que amar a Deus e amar o próximo resumem toda Lei.

 

A vida daquele homem sofreu uma mudança. Aquela viagem tomou uma nova direção. A sobrevivência daquele homem ferido dependeu da solidariedade do samaritano. Deixou claro que o próximo é aquele que está a minha frente e precisando de mim.

 

Diante da vítima caída e ferida, o samaritano não faz nenhuma pergunta; entra logo em ação. Não se deixa paralisar por nenhum tipo de preconceito ou outro obstáculo: nacionalidade, religião, ocupações urgentes. Ele foi misericordioso.

 

O samaritano partilhou com o homem caído tudo quanto possuía: azeite, montaria, tempo e dinheiro. Tudo isso sem esperar agradecimentos e recompensa. O gesto de misericórdia foi totalmente gratuito. Assim deve agir o discípulo, nos passos de Jesus: “Vai, e faça você também a mesma coisa”.

 

Hoje lembramos de São Francisco de Assis, que mais do ninguém, entendeu o amor do Pai e sua consequência, o irmão. O irmão é sempre maior do que eu. Ele é maior do que o seu pecado. E no irmão preciso ver o Irmão Maior, o próprio Jesus, e aprender a amar e servi-lo.

 

Rezemos: Senhor, quero ser sempre solidário, amar e servir os caídos do caminho, que dependem de um gesto de misericórdia.

 

CATECISMO DE SÃO PIO X – CAPÍTULO I – Das virtudes principais – Parte 2