Homilia | Tira primeiro a trave do seu próprio olho – Mt 7, 1-5
Homilia | Tira primeiro a trave do seu próprio olho – Mt 7, 1-5
O discípulo de Jesus deve evitar a hipocrisia e ser sincero. Não podemos nos antecipar em julgamentos dos outros, sem antes fazer autocritica. É preciso começar pelo ponto certo, nós mesmos. É fácil apontoar os erros alheios e arrumar desculpas para os nossos.
As imagens evangélicas do cisco e da trave são sugestivas. “Só pode ver o cisco do olho do próximo quem se dispõe a tirar o trave do seu próprio olho”.
Jesus proibi qualquer tipo de julgamento. Extrapolar essas competências e se ver no direito de julgar o próximo, esteja certo que experimentará: “serão julgados com o mesmo julgamento com que julgarem”. Aprender a não julgar é prova de sabedoria.
O ensinamento de Jesus nos adverte sobre o perigo de tornarmos juízes dos irmãos. Só Deus pode exercer o julgamento. “O homem só vê as aparências, mas o Senhor olha o coração” (1Sm 16, 8). Só Ele conhece o interior e exterior de cada pessoa.
A advertência de não julgarmos não elimina a pratica da correção fraterna. Mas ilumina o ato de corrigir os irmãos, com a consciência das fraquezas, limites e pecados. Impõe a exigência da conversão e da pratica da misericórdia. Não fomos criados para condenar e sim para amar.
Crítica sem autocritica é hipocrisia. Precisamos aprender a julgar menos e nos santificar mais. Se julgarmos não teremos tempo de amar o irmão!
Rezemos:
Senhor, quero aprender a cuidar das minhas fraquezas, para ajudar no cuidado das fraquezas alheias.
O Senhor nos abençoe e guarde.
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