Homilia - “Se vocês não se converterem…”. Lc 13, 1-9

Homilia – “Se vocês não se converterem…”. Lc 13, 1-9

Homilia – “Se vocês não se converterem…”. Lc 13, 1-9

Estamos diante de um forte apelo à mudança de vida. A advertência feita por Jesus mostra o quanto é fácil julgar o próximo e reconhecer os seus pecados, o difícil é olhar para si e reconhecer as suas más ações.

Detido na condenação do outro, não perceber o quanto está em falta com o Reino e os irmãos. É uma esterilidade espiritual. Jesus mostra que o pecado gera a destruição e pede a conversão para todos.

Com a parábola da figueira, mostra a face tolerante de Deus, que sempre apresenta oportunidades para se converter. É o tempo da paciência divina e a apresentação dos frutos de amor e misericórdia.

Não podemos esquecer que o tempo humano é limitado. Se ficarmos na esterilidade, corremos o risco de ser cortado. Por isso a necessidade cavar em volta (procurar o que temos de bom e cuidar para servir o outro). A prudência exige atenção para que o Senhor encontre o discípulo produzindo os frutos do Reino. Só folhas não adiantam, é preciso produzir frutos.

Rezemos

Senhor, quero produzir frutos de amor e misericórdia, e permanecer unido a ti, sem julgar ninguém.

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão (Frei Galvão)

Hoje celebramos Santo Antônio de Sant’Ana Galvão (Frei Galvão), nasceu em Guaratinguetá-SP em 1739. Estudou com os jesuítas, depois recebeu o habito Franciscano, recebendo as ordens sacerdotais em 1762.

Foi nomeado confessor e pregador do convento de Santa Teresa. Ali conheceu a Ir. Helena Maria do Sacramento, que exerceu papel importante em sua obra, relatando suas visões ao Frei Galvão, onde Jesus pedia que fundasse um novo recolhimento para jovens religiosas. Tarefa difícil devido a proibição que o Marques de Pombal havia imposto em função da perseguição aos Jesuítas. Contrariando essa Lei, em 1774 fundou em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providencia, o Mosteiro da Luz em São Paulo.

Os problemas, logo apareceram, o convento foi fechado. Permaneceu firme em sua decisão, desafiando a autoridade do marquês de Pombal. Finalmente, devido a pressão popular o convento foi reaberto, e ele ficou livre para continuar sua obra. Dedicou-se a construção e ampliação do convento que foi inaugurado em 1802. Fundou outro convento em Sorocaba-SP. Com a saúde debilitada foi residir no Recolhimento da Luz. Está sepultado na Igreja do Mosteiro da Luz, onde faleceu em 23 de dezembro de 1822.

O Senhor nos abençoe e guarde.