Homilia – “Se você não renunciar a tudo que tem, não pode ser meu discípulo”.
Homilia – “Se você não renunciar a tudo que tem, não pode ser meu discípulo”.
De maneira consciente ou não, todos temos uma escala de valores. E, em função dela, agimos e fazemos as nossas escolhas. Quase sempre estamos atentos às coisas práticas e úteis.
Jesus exige disponibilidade total de quem quer segui-lo. Não se trata de passar algumas horas com Ele para ouvir uma palestra interessante; tampouco consiste em assistir a uma sessão de curas espetaculares, capazes de despertar a admiração dos expectadores ou deixá-los boquiabertos.
Seguir Jesus implica abandonar todas as seguranças representadas pela família e pela própria vida na administração dos bens, ligada não raro à prática da injustiça.
O que se requer do discípulo é sua total disponibilidade para seguir Jesus, Mestre e Senhor, até a morte por causa da justiça do Reino.

Em nenhum momento, Jesus disse que a escolha seria fácil. Por isso, Ele recomenda, mediante as duas parábolas, que se façam os cálculos corretos antes de tomar a decisão. A opção do discípulo deve ser bem pensada, para não arriscar ficar no meio do caminho.
É fundamental, no seguimento, escolher Jesus antes de tudo, ter disposição para carregar a sua cruz e renunciar a si mesmo. Esse seguimento é voluntário, mas deve ser incondicional.
Paulo lembra que no seguimento de Jesus não devemos nada a ninguém, “a não ser o amor mútuo”. O amor não faz mal a ninguém. É feliz quem respeita e ama a Lei do Senhor. Quem ama, cumpre perfeitamente a Lei.
Rezemos
Senhor, quero ser livre para me tornar mais comprometido com o Reino. Quero, com generosidade, fazer a vontade do Pai.
O Senhor nos abençoe e guarde.

