HOMILIA – “Jesus estava rezando e depois pergunta: Quem diz o povo que eu sou? Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias… Pedro respondeu: O Cristo de Deus”. Lc 9, 18-22
Quando Jesus terminou de rezar, Ele fez uma pergunta: “Quem sou eu? A pergunta é um desafio e não curiosidade. Vai confrontar os discípulos com uma realidade inesperada.
Aceitar que ele é o Messias, requer uma revisão do conceito de messianismo. Muitos viam Jesus como Messias glorioso sem mescla de fracasso. Não podemos molda-lo aos nossos interesses ou diluir os seus ensinamentos para que não nos perturbem.
Os discípulos foram desafiados a pensar que mesmo no sofrimento continuaria gozando da proteção e amizade divina. O sofrimento seria um sinal de fidelidade sem nenhuma contaminação de egoísmo. Caso contrário, não estariam preparados para acolher Jesus e iriam se frustrar ao vê-lo pendente na cruz.
Os discípulos percorrerão um longo caminho até compreenderem a verdadeira identidade de Jesus como Messias que realiza a sua missão como Servo Sofredor. O caminho da ressurreição passa pelo sofrimento, rejeição, e a Cruz. É a lição do grão de trigo que aceita morrer. Esta morte trará a vida plena.
E a força para tudo isso encontramos na oração, o encontro com o Pai. Nela mantemos o rumo e a fidelidade. E fazemos o discernimento necessário das situações e tomamos as decisões.
Rezemos: Senhor, que eu busque força na oração. Não quero diluir seus ensinamentos, mas manter o rumo e a fidelidade.
O Senhor nos abençoe e guarde.
[MEC id=”398126″]