Homilia – “Permaneçam no meu amor, para que a sua alegria seja plena”. Jo 15, 9-11

Homilia – “Permaneçam no meu amor, para que a sua alegria seja plena”. Jo 15, 9-11

Homilia diária quinta-feira JLF - homilias.com.br

Homilia – “Permaneçam no meu amor, para que a sua alegria seja plena”. Jo 15, 9-11

O amor é fonte de alegria. É a alegria que Jesus carrega ao fazer a vontade do Pai. Ele aprendeu amar com o Pai: “Da forma que meu Pai me amou, eu também amo vocês”. Seu amor é contagiante: passa de Pai para Filho. Participar da intimidade do Pai é permanecer no amor de Jesus e continuar a sua obra.

O Amor é o mais convincente ato de fé. Sem amor a fé não existe. Jesus pede aos discípulos que permaneçam no amor, e guardem os mandamentos: “Guardem os meus mandamentos e permaneçam no meu amor”.

Jesus aprendeu a amar com Pai, também nós vamos aprender a amar com Ele, superando o egoísmo, o orgulho, a arrogância e a intolerância. E conquistando um amor gratuito que dispensa recompensas e agradecimentos. Que serve os empobrecidos e marginalizados, amados pelo Pai com predileção. E vai transbordando no mundo por meio dos discípulos.
Santa Tereza recomendava: “Tenhamos medida em tudo, menos no amor”.

Cerco de Jericó: 7 dias de oração para as muralhas caírem
Cerco de Jericó 7 dias de oração para as muralhas caírem

Fomos criados no amor, por amor e para o amor. E fomos amados até a última gota. Portanto, aprendemos amar todos, amando até os nossos inimigos.

Amar, mesmo com o coração ferido. Amar e perdoar, quando as atitudes parecem imperdoáveis. Esse amor é fecundo. É a razão do êxito pastoral na vida das comunidades e na vida pessoal, traz para todos a alegria plena.

Rezemos

Senhor, nos ajude a compreender e praticar os mandamentos. Aprender a Amar e Servir.

Devoção a São José
Devoção a São José

Santa Rita de Cassia

Hoje celebramos a festa de Santa Rita de Cassia. Nasceu na Itália, (Rocaporena) em Cássia, em 1381. Seu desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando. Tiveram dois filhos, buscou educá-los na fé e no amor. Foram influenciados pelo pai, um homem difícil e violento; entregue aos vícios, e seus filhos o acompanharam.

Rita sofria, rezava muito, sempre deu bom exemplo a eles. Passou por um grande sofrimento ao ver o marido ser assassinado, depois de sua conversão. Ao descobrir que os filhos pensavam em vingar a morte do pai, num ato de amor heroico, suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem esse pecado. Logo depois, os dois filhos morreram, depois de prepará-los para o encontro com Deus.

Sem o marido e sem os filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, inicialmente foi recusada. Não desistiu, manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.

A santa de hoje viveu os impossíveis de uma vida refugiada no Senhor. Era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar. Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada.

Morreu com 76 anos, após dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos. Hoje intercede pelos impossíveis de nossa vida.

Santa Rita de Cássia e dos impossíveis, rogai por nós!

O Senhor nos abençoe e guarde.