HOMILIA – “Jesus… anunciava a Boa Nova… Os Doze iam com Ele e também algumas mulheres…”. Lc 8, 1-3
Jesus, o missionário do Reino, continua sua missão libertando as pessoas e formando o seu grupo. Juntou os apóstolos e incluiu algumas mulheres que foram beneficiadas com a cura e a libertação de espíritos maus, e muitas outras.
Jesus introduz um comportamento novo, recuperando a dignidade original das mulheres. Na criação, homem e mulher foram criados com igual dignidade. Colocar-se em situação de superioridade é uma grave distorção dos desígnios do criador.
Ele desmantelou e reprovou o preconceito contra a mulher e as tornou valorosas colaboradoras. Elas foram solidárias, integradas na comunidade, anunciavam a Boa Nova do Reino e deram testemunho da ação misericordiosa de Jesus. A tradição evangélica conservou o nome de algumas delas: Joana, Suzana e Maria Madalena.
A Igreja primitiva, a semelhança de Jesus, abriu espaço para ação das mulheres nas comunidades, que evangelizaram ao lado dos apóstolos e de Jesus. Experiência atestada em Rm 16, onde homens e mulheres foram colaboradores de Paulo na missão. E nos relatos da ressureição quando exercem o protagonismo do anuncio de Cristo vivo junto aos onze.
Hoje, as mulheres são chamadas a novos encargos apostólicos, como evidenciou o Concilio Vaticano II. O Papa Francisco diz que: “ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja” (EG 103). É preciso valorizar e integrar a mulher na sociedade e na Igreja.
Rezemos: Senhor, tira de nosso coração o preconceito que impede de reconhecer a igualdade das pessoas face a bondade do Pai. Busquemos uma relação de respeito e saibamos trabalhar juntos na evangelização.
O Senhor nos abençoe e guarde.
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