Homilia

Quando ouvimos esta Parábola imaginamos que podemos ser semeadores, sementes ou o terreno. Ela dá um toque de realismo à tarefa de anunciar o Reino. Seria ingenuidade de nossa parte, querer alcançar resultados espetaculares. As perdas e os fracassos, também estão presentes. É sabedoria saber conviver com eles.

O semeador lança a semente e confia nem seu poder. Jesus é incansável e não mede esforços, ocupa todas as ocasiões e lugares: sinagoga, praças, casas, montanhas, beira-mar… para ensinar a multidão.

O terreno é marcado por ambiguidades: solo duro, pedregoso, cheio de espinhos. Mas existe sempre aquele espaço de terra boa que pode produzir até cem por um. Jesus constata que os ouvintes apresentam reações diferentes.

Há os que acolhem e se envolvem no ensinamento da Palavra, são coerentes e mudam de vida. Outros, demonstram entusiasmo inicial, mas é de curta duração; outros ainda; são indiferentes, e não assumem nenhum compromisso com a Palavra, tampouco com Jesus.
Preparemos nosso terreno! O terreno à beira do caminho, pode ser lavrado; os espinheiros, arrancados e as pedras afastadas. Nossa vida é semente que deve germinar. É a semente do testemunho da Palavra e da ação corajosa. De uma vida doada no amor e no serviço generoso.

Jesus é um semeador da Palavra. Fala as multidões e a distribui abundantemente. Assim como a semente, a Palavra tem uma força inimaginável em nosso coração. Ela brota ao seu tempo.

Rezemos

Senhor, transforme o nosso coração, em terra fértil, onde a Palavra produza copiosos frutos!

O Senhor nos abençoe e guarde.