Homilia – “O que caiu em terra boa são aqueles que conservam a Palavra, e dão frutos na perseverança”. Lc 8, 4-15

Homilia – “O que caiu em terra boa são aqueles que conservam a Palavra, e dão frutos na perseverança”. Lc 8, 4-15

Homilia – “O que caiu em terra boa são aqueles que conservam a Palavra, e dão frutos na perseverança”. Lc 8, 4-15

Jesus estava sempre disposto a ensinar e não perdia nenhuma ocasião para anunciar o Reino de Deus. E para aquela grande multidão, conta a parábola de semeador e depois na intimidade explica aos seus discípulos.

A parábola ajuda a compreender as diferentes maneiras de acolher a Palavra de Deus. Não basta a boa vontade do missionário do Reino, nem mesmo a bondade do Pai que deseja a salvação de todos. O querer do Pai só se concretiza no coração humano, se houver disposição para recebe-lo como semente lançada em terra boa.

Muitas pessoas não mostram disposição para acolher e deixar a Palavra de Deus frutificar em sua vida. São impenetráveis; outros, entusiastas superficiais; havia ainda, quem após ouvir a Palavra se deixava seduzir pelos bens materiais. Num coração cheio de maldade, sem disposição para fazer o bem, apegados e em busca de prazer, a Palavra não frutificará.

Outros ouvem a Palavra e dão pleno consentimento, abrem-se para a fé e o fiel seguimento de Jesus. É quando a Palavra cai num coração sensível, aí dá muitos frutos de amor, justiça, fraternidade e solidariedade.

O semeador é um profeta da esperança, não se preocupa com o terreno. Ele acredita na semente e sabe que parte dela vai frutificar. É um olhar sobre a liberdade humana, na disposição de tantos corações bons.Compete ao discípulo lançar a semente; não pertence a ele a tarefa de julgar os tipos de terreno e sim acreditar na força da semente que pode brotar em qualquer lugar e a qualquer tempo. O bom agricultor sabe preparar o terreno para a semeadura.

Rezemos: Senhor, que o meu coração seja sensível para acolher os seus ensinamentos e dar muitos frutos de bondade e misericórdia.

O Senhor nos abençoe e guarde.

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Hoje celebramos a memória de André Kim Tae-gon, presbítero, e Paulo Chong Hasano e companheiros Mártires coreanos. A Igreja neste país começou por volta do ano 1600. O leigo Lee Byeok inspirado num livro “A verdadeira doutrina de Deus”, escrito por Matheus Ricci, fundou a primeira comunidade católica na Coreia. A comunidade foi crescendo ao longo dos anos e mais tarde, precisou ser organizada nos moldes católicos. Em 1785, foi enviado o primeiro sacerdote para essa comunidade. Que crescia rapidamente. Porém, logo, começaram as perseguições tentando acabar com o cristianismo, matando os seguidores. Como diz Tertuliano: “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos”. Entre 1785 a 1882, quando foi decretada a liberdade religiosa, houve muita perseguição, dez mil mártires, desses a Igreja canonizou muitos que foram agrupados em uma só festa, liderados por André Kin Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano, depois de um excelente trabalho de evangelização. Ele foi descoberto junto com um grupo, e em 16 de setembro de 1846, foi decapitado em Seul na Coreia. Na mesma ocasião foram martirizados cento e três homens, mulheres, idosos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres… e a igreja continuou crescendo e florescendo em testemunho… em 1984 o Papa São João Paulo II, diante de uma multidão, canonizou Santo André Kim e seus companheiros.