Homilia – “O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos”. Jo 3, 31-36

Homilia – “O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos”. Jo 3, 31-36
Jesus fala e age como profeta, movido pelo Espírito. Sua pregação fala do Reino de Deus e suas palavras são sucedidas por gesto de misericórdia e libertação que capacita o ser humano para o amor e a justiça. A Palavra se concretiza em suas ações humanizadoras.
Fala pelos atos. Fala daquilo que viu e ouviu. O que confere credibilidade aos seus ensinamentos. E nele não há incoerência, assim, abriu-se um caminho para os discípulos anunciarem o amor do Pai igualmente. É preciso gritar o Evangelho com a vida!
Reino de Deus
A pregação de Jesus é o anúncio do Reino de Deus, palavras sucedidas de gestos misericordiosos e libertadores, que capacitam o ser humano para o amor e a justiça. Ação que humaniza. Nele não há incoerência. Nenhuma contradição em seu agir. A Palavra de Deus é a sua pauta, o amor que gera vida.
Jesus é o revelador do Pai. Aceitar Jesus é aceitar a verdade de Deus. Não aceitar é não ter acesso a Deus. Ele será sempre a nossa fonte. E a Igreja anuncia que, quem crê no Filho tem a vida eterna. Pois, a tarefa da Igreja é dar testemunho de Jesus e auxiliar as pessoas a crerem nele, tornando-se discípulos. É apresentar Jesus a todo ser humano, leva-lo a toda criatura.
Rezemos: Senhor, quero acolher o Evangelho em meu coração e colocá-lo em prática. Acreditar em Ti é ter vida eterna.

FESTA DE SÃO JOSÉ OPERÁRIO – DIA DO TRABALHADOR
Hoje no Dia do Trabalhador, a Igreja celebra a Festa de São José Operário. Reconhecendo a dignidade do trabalho humano; como dever e aperfeiçoamento do homem, exercício benéfico de seu domínio sobre o mundo criado, serviço à comunidade, prolongamento da obra do Criador e como contribuição ao plano de salvação (GS 34). E colabora para o exercício da caridade fraterna. Não há trabalho maior ou mais importante. Importante é quem trabalha e o bem que se faz ao próximo. Sempre feito para a maior glória de Deus.
A celebração de hoje destaca a pessoa de José, o Carpinteiro. Dele, o Evangelho fala pouco, mas declara que é um homem justo, maduro, cheio de sabedoria e graça. E com ele, Jesus passa trinta anos de sua vida na oficina em Nazaré, no trabalho diário. A fé passa pelo cotidiano, ligada às escolhas que fazemos e realizamos. Nestas frestas é que vemos e anunciamos o Senhor.
O dia de hoje é oportunidade para refletir sobre a situação dos trabalhadores e suas dificuldades: o desemprego, exigência de capacitação e a precariedade na formação técnica, baixos salários, condições precárias de trabalho e situação da previdência que mais ameaça do que tranquiliza os aposentados diante da exploração dos interesses econômicos.
Rezemos pelos trabalhadores, seu emprego e sua dignidade. Pelo trabalho, sejamos contribuintes na obra da Criação, que nos sirva para o sustento, a caridade fraterna e a prática da justiça.
O Senhor nos abençoe e guarde.