Homilia – “Não vim chamar os justos, mas os pecadores”. Mt 9, 9-13
Homilia – “Não vim chamar os justos, mas os pecadores”. Mt 9, 9-13
Jesus veio trazer a salvação a todos, não se deixa levar pelos preconceitos. Vai chamar um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Esse jeito de Jesus agir ganha relevância quando Mateus, abandona a mesa coletora e, convida Jesus para ir à sua casa entrando em sua vida e na vida dos outros pecadores.
Nesta refeição, Jesus busca estar com os pecadores e marginalizados para ser, junto deles, sinal do amor de Pai, preocupado em trazê-los para junto de si. Esse é o seu projeto em relação a humanidade: ser misericordioso. É urgente dizer o quanto são amados, recuperando a sua dignidade e tornando-os consciente de que são filhos queridos do Pai.
O pensamento dos fariseus estava muito longe do pensar de Deus. Embora se apresentassem como justos e religiosos perfeitos. Permaneciam fechados à misericórdia divina e acabam censurando a atitude de Jesus por se misturar com os cobradores de impostos e seus amigos.
Jesus argumenta: os doentes é que precisam de médico! Sua preocupação é estabelecer uma boa convivência sem julgar ou condenar, não exclui ninguém. Só os humildes aceitam seu convite e vão encontrar o bom caminho da misericórdia. Se preocupa em mostrar o quanto Deus ama cada um deles e lhes quer bem.
Mateus deixa para nós um itinerário espiritual: compreender o amor do Pai por nós e imitar sua misericórdia. A justiça do Reino é inseparável da misericórdia. São os mais perdoados os que mais amam.

Rezemos
Senhor, concede a cada um de nós um coração repleto de misericórdia e amor.
Hoje lembramos de Santa Isabel, rainha de Portugal. Nasceu em 1271, filhas dos reis de Aragão, casou-se muito jovem com o rei de Portugal, teve dois filhos. Dedicada a oração, às obras de caridade, suportou muitas tristezas e dificuldades com fortaleza de ânimo. Depois da morte do marido, distribuiu seus bens e tomou o habito da Ordem Terceira Franciscana. Morreu em 1336, quando intermediava um acordo de paz entre seu filho e seu genro. É Patrona dos padeiros, por conta de um fato narrado onde o rei havia proibido que cuidasse dos pobres. Um dia Isabel estava levando comida para eles e foi interceptada pelo rei, que perguntou o que levava no seu manto. Ela disse, que eram rosas colhidas no jardim. O rei pediu para que abrisse o manto e se fosse outra coisa seria punida. Abriu o manto, e os pães se transformaram em rosas imediatamente…
Santa Isabel, rogai por nós!
O Senhor nos abençoe e guarde.