Homilia – “Jesus cura muitos e multiplica os pães”. Mt 15, 29-37

Homilia – “Jesus cura muitos e multiplica os pães”. Mt 15, 29-37
No banquete anunciado por Isaias, os pobres e aflitos se fartam. Enxugam as lagrimas de todas as faces, eliminam a morte e preparam uma grande festa. Convida todos a acabarem com a desonra e maldade do coração, causadora de tantas lagrimas. Jesus se mostra como a face misericordiosa do Pai em ação. Vai ao encontro dos sofredores, famintos de vida e liberdade. Cura toda as doenças e dá de comer à multidão faminta.
Diante da sorte dessa gente flagelada por doenças e enfermidades, Jesus, mostra a misericórdia do seu coração e o desejo de comunicá-la à humanidade. Nenhuma necessidade humana passa despercebida. Ele está preocupado com a vida de todos.
Na multiplicação dos pães, o milagre maior, foi ensinar a eliminar o egoísmo presente no coração dos ouvintes, e movê-los a colocar em comum o pouco que cada um possuía para sua própria alimentação, de modo que todos pudessem ser igualmente saciados. Não faz um discurso impressionante sobre ao fome e o pão Mas mostra que da partilha e da benção multiplica-se os pães e peixes. Desta forma a acolhida de Jesus estava dando os primeiros frutos no coração daqueles que o seguiam.
Os cristãos logo entenderam que os gestos de Jesus não consistiam apenas em distribuir pães e curar enfermidades. Eram mensagem de uma cura mais profunda e de um alimento mais duradouro. Jesus oferece sua presença e uma salvação integral.
O que Jesus realiza se torna um sinal de que o Reino chegou e o mal está sendo eliminado. Dificuldades sempre existem, mas o amor faz maravilhas. Não somos chamados a fazer coisas extraordinárias. Nosso dever é fazer o que podemos com o pouco que temos. O milagre Ele faz. O amor consegue multiplicar o pão e dar a vida.


São Francisco Xavier
Hoje celebramos São Francisco Xavier, nasceu na Espanha em 1506. Esteve junto de Santo Inácio na fundação dos jesuítas. Reconhecido como o maior missionário na era moderna, destacou-se por levar o Evangelho às culturas orientais, na Índia e no Japão. Faleceu em 1552, enquanto entrava na China para continuar sua missão. Que ele inspire em nós a missionariedade, e trabalhar para construir uma sociedade que ponha fim a tudo o que produz morte e lagrimas na vida do povo.
Rezemos: Senhor, quero mudar o meu coração. Quero ser disponível, aprender a partilhar o pão, o carinho e o tempo.
O Senhor nos abençoe e guarde.
