Homilia – “Felizes os empregados que o Senhor encontrar acordados”. Lc 12, 35-38
Homilia – “Felizes os empregados que o Senhor encontrar acordados”. Lc 12, 35-38
O ser humano tem forte tendência a acomodar-se. No campo religioso, muitas vezes nos contentamos com o mínimo: pouco interesse pelas coisas de Deus, escassa participação nos sacramentos e rara presença às celebrações litúrgicas. Nossa cultura catequética se limitou à preparação para a Primeira Comunhão.
Jesus quer despertar o dinamismo da vida cristã. O cristão é alguém atento e vigilante com as coisas de Deus. A todo instante, existe a possibilidade do cansaço, da decepção, do comodismo, da preguiça, do abandono dos projetos assumidos. Correndo o risco do descuido e de uma vida irresponsável, desligada do projeto divino e seguindo atalhos duvidosos.

Jesus lembra, que a prudência exige: “ficar de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas”. Atitude de quem serve e caminha iluminado e está sempre disposto a fazer sempre o bem, amar a toda hora, e ter a compaixão como exercício cotidiano.
A eventualidade da demora não pode ser desculpa para a insensatez de se deixar levar pelo egoísmo e irresponsabilidade. A prontidão garantirá a acolhida de Jesus. Ele considera quem age assim como uma pessoa feliz. Em que consiste essa felicidade? Simples: em fazer a vontade do Senhor. E diz mais: o próprio patrão será o servo de seus servos. Falava de sua própria missão: Amar e Servir, um serviço destemido, corajoso e concreto para a humanidade. Vigilância sempre!
Rezemos
Senhor, me dê a graça de, por onde eu passar, poder servir a todos indistintamente. Quero abrir a porta quando o Senhor chegar.

O Senhor nos abençoe e guarde.
