Os cobradores de impostos estavam a serviço dos romanos, eram odiados pelo povo. Considerados como descrentes, sem Lei, praticamente um pagão. Homilia “Eu não vim chamar os justos, e sim os pecadores”
Homilia “Eu não vim chamar os justos, e sim os pecadores”
A convivência de Jesus com os excluídos do sistema religioso, de modo especial, os cobradores de impostos e os pecadores, acabou chocando a sensibilidade religiosa de muitos. A religião recomendava tomar distância deles, para não correr o risco de contaminação.
Os cobradores de impostos estavam a serviço dos romanos, eram odiados pelo povo. Considerados como descrentes, sem Lei, praticamente um pagão. Eram marginalizados e excluídos. Isso afetava a cidadania e a religião.
Na banca de imposto, Jesus descobre um futuro discípulo. Ele chama Levi (Mateus), que entendeu o chamado. Foi ágil e pronto no seguimento. Levantou-se e não tornou a sentar-se. Seguiu adiante e o convidou para sua casa, isto é, para entrar definitivamente em sua vida.
A serena convivência de Jesus com os cobradores de impostos gera pesada censura dos doutores da Lei. Não aceitam que Jesus se misture com pessoas consideradas pecadoras.
O agir de Jesus não tem a intenção de escandalizar ninguém. Comer com os pecadores faz parte de sua missão. Uma atitude admirável, pois não se deixa levar pelos preconceitos e acaba desconsertando os adversários, que estão longe de entender a sua pedagogia: reconstruir relações ao redor da mesa na fraternidade.
Ele deixa claro a sua missão: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, e sim os doentes”. É uma presença amorosa de Deus em meio a quem era desprezado em nome de Deus. Veio salvar quem estava perdido. Veio para todos, independentemente de sua situação.
Rezemos:
Senhor, tira de mim os preconceitos que me afastam daqueles que têm preferência em seu coração. Pois, somos enviados a acolher, amar e servir.
O Senhor nos abençoe e guarde. (JLF)