Homilia – “Enquanto Jesus rezava, seu rosto mudou de aparência”. Lc 9, 28b-36
Homilia – “Enquanto Jesus rezava, seu rosto mudou de aparência”. Lc 9, 28b-36
No Tabor, Jesus pela Transfiguração antecipa sua glória. Leva Pedro, Tiago e João, lideranças da comunidade que necessitam compreender o mistério da fé. O lugar privilegiado para investigá-lo é ficar perto de Deus: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória. Glória que Ele tem junto ao Pai com o Filho único, cheio de graça e de verdade” (Jo 1, 14). A transfiguração é sinal da ressurreição.
Moisés e Elias (a Lei e os profetas), conversam com Jesus sobre o êxodo, a sua cruz. O Antigo Testamento cumpre na paixão, morte e ressurreição de Jesus; por isso Moisés e Elias se retiram, mas Ele fica e recebe a confirmação do Pai.

A transfiguração revela a glória de Jesus, escondida na humildade exterior do peregrino do Reino, o caminhante das estradas da Galileia. Um galileu sem títulos de grandeza política, religiosa ou social. Porém, era o Filho, o escolhido, a quem todos deveriam escutar.
Pedro quer fazer três tendas, pensa em ficar na glória sem passar pela paixão e cruz. Não sabia o que estava dizendo. Demonstra a dificuldade da comunidade primitiva de entender o seguimento de Jesus. Muitos querem segui-lo, mas têm receio das consequências.
Os discípulos precisam fazer a experiência da transfiguração. Aprender a subir a montanha para orar e obter a consciência de serem portadores da riqueza dos dons e coloca-los a serviços dos irmãos, como fez Jesus.
Outros fazem a experiência contrária: mostram as sombras que trazem dentro de si. Explodem em egoísmo, maldade e ambição. Buscam e querem um Jesus somente glorioso, sem lembrar que a glória veio da cruz redentora.

Rezemos
Senhor, dá-nos um coração acolhedor e ouvidos atentos aos ensinamentos. É bom estar contigo na oração e ação.
O Senhor nos abençoe e guarde.