Homilia Diária – Evangelho do dia 13/01/24

Vamos iniciar com o Salmo 20. Ele nos oferece uma visão de alegria e bênção divina, que encontra eco na ação de Jesus no Evangelho. O Salmo responsorial celebra a alegria do rei na força do Senhor, uma alegria que deriva da bênção e do auxílio divino.

O rei, ungido por Deus, recebe uma coroa de ouro puro e uma vida longa, uma imagem de prosperidade e favor divino. Este salmo ressoa com a ideia de que a verdadeira alegria e força vêm da proximidade e do favor de Deus. Esse paralelo é visto no Evangelho, onde essa alegria e força são manifestadas de maneira diferente. Jesus, movendo-se com autoridade divina, chama Levi, um cobrador de impostos, para segui-Lo. Este, uma figura improvável para o discipulado aos olhos do povo, é um exemplo de como a graça de Deus alcança aqueles que muitas vezes são marginalizados ou desprezados pela sociedade.

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Liturgia Diária – 06/10/21 – 4ª-FEIRA DA 27ª SEMANA – TEMPO COMUM

A reação de Jesus aos fariseus, que questionam seu jantar com pecadores, reflete o coração do Salmo 20. A verdadeira força e alegria não vêm da justiça própria ou da observância legalista, mas do reconhecimento da misericórdia e da graça de Deus. Jesus veio para chamar pecadores, enfatizando que o reino de Deus está aberto a todos que reconhecem sua limitação humana. O convite de Jesus a Levi, e a consequente refeição com pecadores, revela a natureza inclusiva do Seu ministério.

Jesus veio para estender a mão aos excluídos, oferecer esperança aos desesperados e trazer redenção aos perdidos. A alegria do rei no Salmo 20 encontra seu verdadeiro significado na alegria de um Deus que se deleita em restaurar e abençoar todos os Seus filhos, independentemente de seu passado. Por essa razão, hoje somos chamados a encontrar nossa alegria e força na misericórdia e na graça de Deus, assim como Levi. Nós estamos convidados a participar da mesa com Jesus, não como justos, mas como aqueles que reconhecem a necessidade de Sua cura e salvação.

A nossa resposta ao chamado de Cristo, a exemplo do que fez o discípulo,  deve ser imediata e transformadora. Nós somos chamados a deixar nossas antigas vidas e seguir Jesus, encontrando alegria e propósito na Sua presença.