Homilia de hoje – Liturgia da Missa de sábado, 12/04/25

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Cristo morreu para nos unir, que não sejamos nós os que dividem. – Homilia de hoje – Liturgia da Missa de sábado, 12/04/25

Homilia de hoje – Missa de sábado, 12/04/25

O Evangelho de hoje nos revela não apenas um momento de tensão crescente na vida de Jesus, mas também um vislumbre do coração de sua missão. Depois da ressurreição de Lázaro, o sinal mais poderoso antes da cruz, muitos judeus creram. Mas outros, com o coração endurecido, correram para contar aos fariseus. O milagre que deveria gerar fé provocou medo. E o medo levou à conspiração.

Os líderes se reúnem em conselho. Preocupam-se com a influência de Jesus, com a adesão popular, com a reação de Roma. Mas não se preocupam com a verdade. Não se perguntam: “Será Ele o Messias?” Perguntam-se: “O que faremos?” A política fala mais alto que a fé. O poder vale mais que o Espírito.

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É então que Caifás, sumo sacerdote, diz algo que carrega um peso profético: “É melhor que um só morra pelo povo do que pereça a nação inteira.” Ele falava de tática. Deus falava por sua boca. Ele não sabia, mas profetizava o que estava por vir: a morte de Jesus não seria uma derrota, mas a salvação. E o Evangelho completa: “E não só pela nação, mas também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos.”

Essa é a frase sobre a qual hoje queremos meditar: Jesus morre não apenas por Israel, mas por toda a humanidade. Sua cruz é o ponto de encontro entre os céus e a terra, entre o Pai e seus filhos dispersos. A missão do Cristo é reunir. Ele é o Bom Pastor que vai ao encontro das ovelhas perdidas. Ele é o centro ao redor do qual se forma o novo povo de Deus, não por sangue ou cultura, mas por fé e graça.

Vivemos em um mundo disperso. Disperso por ideologias, por guerras, por divisões familiares, por feridas emocionais, por pecados antigos. Cada ser humano carrega dentro de si uma forma de dispersão. Cada coração, uma distância. Mas Jesus veio exatamente para isso: para unir o que foi quebrado, para restaurar o que foi perdido, para reunir o que estava separado.

A cruz, que os líderes queriam usar para eliminar o problema, tornou-se a ponte entre os filhos dispersos e o coração do Pai. É na entrega de Cristo, no seu “sim” radical, que a humanidade encontra o caminho de volta para casa. Por isso, não há mais povos separados. Não há mais barreiras definitivas. Nele, somos um só corpo. Somos família.

Devoção a São José Mockup

Mas essa unidade não acontece por mágica. Ela precisa ser acolhida. Precisa ser desejada. Cada vez que perdoamos, que servimos, que nos aproximamos do irmão — mesmo com as diferenças — nós permitimos que a obra de Jesus continue. Cada gesto de reconciliação, cada passo de escuta, cada abertura ao diferente, é um sim ao desejo de Deus: reunir na unidade seus filhos dispersos.

Meus irmãos, neste tempo em que o mundo ainda se fratura em mil pedaços, escutemos esse chamado com novo ardor. Se Cristo morreu para nos unir, que não sejamos nós os que dividem. Se Ele derramou seu sangue para reconciliar, que não alimentemos ódio ou exclusão. Que a Igreja — e cada um de nós — seja sinal vivo dessa unidade sonhada por Deus e conquistada por Cristo na cruz. Amém.