
A Palavra de hoje nos convida a crer com o coração de Abraão. A ver com os olhos da fé. – Homilia de hoje – Liturgia da Missa de 5ª-feira, 10/04/25
Homilia de hoje – Missa de 5ª-feira, 10/04/25
Neste poderoso trecho do Evangelho, somos conduzidos a uma das declarações mais ousadas e sublimes de Jesus: “Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se.” Aqui, Jesus rompe as barreiras do tempo e da história. Ele fala de si não como alguém que simplesmente veio depois de Abraão, mas como aquele em quem Abraão acreditou antes mesmo de vê-lo. É uma afirmação profundamente teológica, que revela a identidade divina de Cristo e a continuidade entre a promessa do Antigo Testamento e o cumprimento que se dá n’Ele.
Abraão é o pai da fé. Foi ele quem ouviu o chamado de Deus, partiu sem saber para onde ia, confiou contra toda esperança e tornou-se pai de uma multidão. Mas sua fé não era cega nem vaga. Ela estava ancorada numa promessa: Deus proveria. Deus cumpriria. Deus enviaria a salvação. E, segundo as palavras de Jesus, Abraão viu — pela fé — o dia do Cristo. E exultou.
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Exultar é mais do que se alegrar. É saltar de júbilo. É vibrar com o coração tomado de certeza e amor. Abraão, no alto de sua confiança, anteviu o dia da salvação. Não viu com os olhos do corpo, mas com os olhos da fé. E esse dia não era uma data no calendário. Era uma Pessoa. Era o Cristo. Era aquele que agora falava diante dos judeus e que dizia, com autoridade: “Antes que Abraão existisse, eu sou.”
Essa frase ecoa diretamente o nome sagrado de Deus revelado a Moisés: “Eu sou aquele que sou.” Jesus, aqui, não apenas se compara a Abraão. Ele se revela como o próprio Deus encarnado. Ele não diz “eu era”. Ele diz: “Eu sou.” Ele é eternamente presente. Nele, passado, presente e futuro se unem. Em Jesus, a promessa feita a Abraão se torna carne, rosto, gesto, palavra.
Mas os ouvintes não compreendem. Eles escandalizam-se. Acusam. Pegam pedras. Porque a verdade dita de forma tão clara incomoda. O que deveria ser motivo de alegria — a realização da promessa — torna-se motivo de rejeição. O coração fechado não suporta a luz.

Meus irmãos, essa Palavra nos convida a crer com o coração de Abraão. A ver com os olhos da fé. A exultar ao reconhecer, em Jesus, o cumprimento de tudo o que Deus prometeu. O dia de Jesus não é apenas aquele em que Ele caminhou nesta terra. O dia de Jesus é hoje. É agora. É cada momento em que Ele se revela a nós, em que sua presença toca nossa história, em que sua Palavra nos desperta e transforma.
Perguntemo-nos: temos exultado ao ver o seu dia? Ou temos deixado passar despercebido o Deus que nos visita? Reconhecemos n’Ele o “Eu sou”, ou nos perdemos em disputas e cegueiras como os fariseus?
Hoje, o Senhor se revela mais uma vez. Hoje, o dia de Cristo resplandece sobre nós. Que possamos acolhê-lo com fé, com alegria, com a mesma confiança de nosso pai Abraão. E que também nós, ao ver o seu dia, exultemos. Amém.