Homilia de hoje – Liturgia da Missa de 4ª-feira, 09/04/25

Homilia de hoje – Liturgia da Missa de 4ª-feira, 09/04/25

Homilia de hoje – Liturgia da Missa de 3ª-feira - homilias.com.br

Homilia de hoje – Liturgia da Missa de 4ª-feira, 09/04/25

Homilia de hoje – Missa de 4ª-feira, 09/04/25

No Evangelho de hoje, Jesus nos oferece uma promessa que ecoa através dos séculos e que toca o anseio mais profundo do coração humano: a liberdade. “Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.” Não é uma liberdade qualquer. Não é simplesmente ausência de opressão externa. É uma liberdade essencial, radical, total — aquela que vem de dentro e transforma toda a existência.

Jesus começa dirigindo-se aos que nele tinham acreditado. Ele os convida à permanência: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos.” A verdadeira fé não é momentânea, não é emoção passageira. Ela exige constância, fidelidade, perseverança. Só quem permanece na Palavra conhece a verdade. E é essa verdade — não a que se aprende com teorias humanas, mas a que se recebe do Verbo eterno — que liberta.

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Os judeus, ao ouvirem isso, se ofendem: “Somos descendentes de Abraão, nunca fomos escravos de ninguém.” Aqui está o primeiro obstáculo à verdadeira liberdade: a ilusão de já estar livre. A escravidão mais perigosa não é a que se impõe de fora, mas a que habita o coração e se disfarça de segurança, de orgulho, de tradição.

Jesus, então, vai ao ponto: “Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.” Eis a raiz da nossa prisão. O pecado nos amarra, nos cega, nos ilude. Ele promete liberdade, mas entrega cativeiro. Ele seduz com aparência de vida, mas rouba a paz, a alegria, a dignidade. E por isso Jesus afirma: “O escravo não permanece para sempre na família, mas o Filho permanece nela para sempre.”

Aqui está o centro teológico desta passagem. O Filho tem autoridade sobre a casa. O Filho conhece o Pai. O Filho é o único que pode nos introduzir na intimidade de Deus. E mais: Ele é o único que pode nos libertar de verdade, porque Ele não apenas ensina a liberdade — Ele é a liberdade encarnada. Sua vida, sua cruz, sua ressurreição são o caminho que rompe as correntes do pecado e nos devolve a condição de filhos.

“Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.” Ser livres, então, não é fazer o que se quer. É fazer o que Deus quer. É não estar mais sob o domínio do ego, da vaidade, do medo, do vício, do passado. É viver como Jesus viveu: em comunhão com o Pai, movido pelo Espírito, orientado pelo amor.

Os ouvintes de Jesus se dizem filhos de Abraão, mas querem matar aquele que lhes fala a verdade. A filiação não se mede por sangue ou tradição, mas por obras. Jesus os convida a praticar as obras de Abraão — obras de fé, de escuta, de obediência. Mas eles resistem. E por isso Ele diz: “Se Deus fosse vosso Pai, vós certamente me amaríeis.” Quem ama a Deus, reconhece sua voz no Filho. Quem ama a verdade, acolhe a Palavra.

Meus irmãos, esse Evangelho nos chama a olhar para dentro e perguntar: de que precisamos ser libertos? O que ainda nos prende? O que nos impede de viver como filhos e filhas livres no amor de Deus?

Jesus continua a nos oferecer sua Palavra. Continuamos convidados a permanecer nela. E se permitirmos que Ele nos liberte, então sim — conheceremos a liberdade verdadeira. A liberdade dos filhos de Deus. Amém.