Homilia de hoje — Liturgia da Missa de 4ª-feira, 07/05/25

Esta é a vontade do meu Pai: toda pessoa que vê o Filho tenha a vida eterna. Evangelho João 6,35-40.. Homilia de hoje — Liturgia da Missa de 4ª-feira, 07/05/25

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Homilia de hoje — Liturgia da Missa de 4ª-feira, 07/05/25

Esta é a vontade do meu Pai: toda pessoa que vê o Filho tenha a vida eterna.

Queridos irmãos e irmãs em Cristo, a Palavra que hoje nos visita é uma das mais reconfortantes de todo o Evangelho. Jesus não apenas ensina, Ele se revela. Não fala sobre algo que nos dá… mas diz com firmeza: “Eu sou o Pão da Vida.”

Desde já, precisamos compreender o peso dessa declaração, mas Cristo não oferece uma solução passageira, como tantos discursos vazios que ouvimos no mundo. Ele é a resposta definitiva à fome mais profunda da alma humana, porque aquela fome que nenhum sucesso, prazer ou bem material consegue saciar. Toda alma deseja plenitude, principalmente porque toda vida clama por sentido. E é exatamente aí que Jesus se apresenta: como aquele que preenche o vazio, cura o desânimo e restaura a esperança.

Porém, apesar dessa revelação tão clara, muitos ainda permanecem distantes. Jesus reconhece isso ao afirmar: “Vós me vistes, mas não acreditais.” Essa sentença toca diretamente a nossa geração. Nunca tivemos tanto acesso à imagem de Cristo — em igrejas, redes sociais, aplicativos, livros e vídeos — no entanto, nunca houve tamanha frieza espiritual. Vemos, mas não cremos. Ouvimos, mas não obedecemos. Sabemos, mas não seguimos.

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E qual é essa vontade do Pai?

Entretanto, há uma promessa divina que atravessa os séculos e chega até nós com vigor: “Todo aquele que o Pai me confia virá a mim” . Isso significa que a salvação não está perdida. Ainda há tempo. Ainda há lugar, há acolhida. O coração de Cristo permanece aberto. Ele não rejeita quem se aproxima com sinceridade. Quem busca, encontra, e quem bate, vê a porta se abrir. E aquele que volta, é recebido com festa.

Além disso, Jesus nos ensina algo essencial para a nossa vida espiritual: Ele não veio ao mundo para fazer a própria vontade. Ele veio cumprir o desígnio do Pai. Isso nos ensina obediência. Ensina-nos entrega. Mostra que a verdadeira liberdade não está em fazer tudo o que queremos, mas em fazer o que Deus quer. Foi assim com Cristo. Deve ser assim conosco.

E qual é essa vontade do Pai? O próprio Jesus responde com palavras que devem ser gravadas em nosso coração: “Que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.” Veja bem, meu irmão, minha irmã: Deus não quer a sua condenação. Ele quer a sua salvação. Ele deseja que você viva — não somente aqui, mas na eternidade. Não como um número, mas como um filho amado.

Na prática, o que fazer?

Contudo, essa vida eterna não é automática. Ela exige fé. Exige um passo. Um movimento da alma. Jesus afirma: “Todo aquele que vê o Filho e nele crê terá a vida eterna.” Ver e crer. Não basta enxergar com os olhos da carne. É preciso ver com os olhos da fé. É preciso crer com o coração inteiro. Crer mesmo na escuridão, mesmo quando o mundo zomba. Crer como quem aposta tudo na promessa do céu.

Portanto, na prática, o que fazer? Primeiro: alimente-se de Cristo todos os dias. Vá à Eucaristia não por obrigação, mas por necessidade vital. Segundo: mergulhe na Palavra. Leia o Evangelho como quem escuta a voz de Deus para hoje. Terceiro: confie. Mesmo quando cair, mesmo quando vacilar, volte. Jesus disse que não rejeita ninguém que venha a Ele. Ele o acolherá. Ele o levantará. E, no último dia, o ressuscitará.

Assim, irmãos, que essa promessa ecoe em nossa alma como um hino de esperança. Que nada, absolutamente nada, nos afaste do Pão da Vida. Pois quem crê em Cristo, nunca mais terá fome. E quem se entrega a Ele, nunca mais andará perdido.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.