Homilia – Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus
Homilia – Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus
EVANGELHO
Naquele tempo,
vendo Jesus as multidões,subiu ao monte e sentou-se.
Os discípulos aproximaram-se,e Jesus começou a ensiná-los:“Bem-aventurados os pobres em espírito,porque deles é o Reino dos Céus.Bem-aventurados os aflitos,porque serão consolados.Bem-aventurados os mansos,porque possuirão a terra.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,porque serão saciados.Bem-aventurados os misericordiosos,porque alcançarão misericórdia.Bem-aventurados os puros de coração,porque verão a Deus.Bem-aventurados os que promovem a paz,porque serão chamados filhos de Deus.Bem-aventurados os que são perseguidospor causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriareme perseguirem, e mentindo,
disserem todo tipo de mal contra vós,por causa de mim.
Alegrai-vos e exultai,
porque será grande a vossa recompensa nos céus”.Clique aqui para ler a Liturgia completa
H O M I L I A
No alto do monte, Jesus abre os olhos dos discípulos para uma visão do mundo que desafia todas as expectativas. As bem-aventuranças, proclamadas naquele dia, são mais do que meras palavras de conforto; são uma declaração revolucionária sobre o que realmente importa no Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os pobres em espírito”, começa Jesus, colocando os humildes e os que reconhecem sua necessidade de Deus no centro de sua mensagem. A pobreza de espírito é a porta de entrada para o Reino, onde não é a riqueza material que conta, mas a riqueza da graça divina.
Os aflitos, aqueles que carregam o peso do sofrimento, são elevados pela promessa de consolação. Jesus não ignora a dor do mundo; Ele a reconhece e promete um futuro em que toda lágrima será enxuta, onde o sofrimento dará lugar à consolação eterna.
Os mansos, frequentemente esquecidos e pisoteados pelo ímpeto do poder e da ambição, são assegurados de que possuirão a terra. A mansidão que Jesus louva é a força sob controle, a gentileza que resiste à opressão não com violência, mas com a firmeza do amor.
Aqueles que têm fome e sede de justiça são assegurados de que serão saciados. Esta promessa fala profundamente àqueles que trabalham incansavelmente pela justiça em um mundo muitas vezes indiferente ao clamor dos oprimidos.
Os misericordiosos, que estendem a mão aos caídos e perdoam os transgressores, são lembrados de que eles também receberão misericórdia. A misericórdia é a moeda do Reino de Deus, uma moeda que nunca se esgota e que é abundantemente dada àqueles que a distribuem livremente.
Os puros de coração, aqueles cujas intenções e desejos são íntegros, são prometidos a visão de Deus. A pureza de coração é mais do que inocência; é uma clareza de visão que percebe a presença de Deus no meio de um mundo confuso e muitas vezes obscuro.
Os pacificadores são chamados filhos de Deus, pois refletem a própria natureza do Pai, que é o autor da paz. Em um mundo marcado por conflitos e divisões, os pacificadores são os verdadeiros revolucionários, desafiando a lógica da hostilidade com o poder reconciliador do amor.
Finalmente, os perseguidos por causa da justiça são assegurados de que o Reino dos Céus lhes pertence. A perseguição, longe de ser um sinal de abandono, é um selo de autenticidade para aqueles que seguem o caminho estreito de Jesus.
“Alegrai-vos e exultai”, conclui Jesus, pois a recompensa para aqueles que vivem segundo as bem-aventuranças não é deste mundo. A alegria e a exultação são a resposta adequada à promessa de uma recompensa que transcende o tempo e o espaço, uma recompensa que é tão vasta quanto a eternidade e tão profunda quanto o amor de Deus.
O Senhor nos abençoe e nos guarde!
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