Homilia – “Ai de vocês, fariseus; ai de vocês também, mestres da Lei”. Lc 11, 42-46
Homilia – “Ai de vocês, fariseus; ai de vocês também, mestres da Lei”. Lc 11, 42-46
Jesus era de uma coragem inspiradora, foi implacável ao denunciar práticas religiosas deturpadas. Sempre dizia a verdade com amor e prudência. Não tinha receio de denunciar as injustiças e os erros que os grandes e poderosos cometiam, colocando cargas pesadas na vida das pessoas.
Aos fariseus, criticava a observância irrestrita da lei, e ao mesmo tempo o coração duro e insensível que possuíam no relacionamento com os outros.
Ao doutor da lei, incomodado com as duras palavras de Jesus, foi advertido por colocarem pesados fardos nas costas do povo, e eles mesmos, não viviam nada do que exigiam. A indiferença, a injustiça e a maldade invalidam qualquer prática religiosa, até as mais piedosas.
Portanto, sejamos cumpridores da lei e não julguemos ninguém. Sejamos acolhedores e amorosos! O amor oferecido ao próximo é sinal indiscutível da presença de Deus no coração do discípulo. Essa é a verdadeira religião: acolher qualquer pessoa com amor.
São Paulo lembra aos gálatas: “Carreguem os fardos uns dos outros” (Gl 6,2), somos responsáveis pelo nosso comportamento e devemos ajudar mutuamente a suportar tribulações e tristezas da vida presente. Devemos agir como Cirineu, suportando uma parte do peso da cruz do próximo. Não podemos ser indiferentes.

Santa Tereza de Ávila
Hoje lembramos a memória de Santa Tereza de Ávila, imprevisível e de ideias generosas. Iluminada pelo testemunho de dois grandes santos: Francisco de Borja e Pedro de Alcântara, repuseram-na no caminho da total confiança em Deus.
Em 1562, reformou o Carmelo sob o patrocínio de São José. Mais tarde, do encontro com João da Cruz, o príncipe da teologia mística. Surge uma contemplação imersa na realidade. Diz dela mesma: “Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma força; com a graça de Deus e os recursos, uma potência”.
A “freira viajante”, passou por muitos lugares, fundando e reformando conventos com sua habilidade organizadora. Escreveu muitos livros na obediência. Morre dizendo: “Sou filha da Igreja. Em 1970, o papa São Paulo VI proclamou-a doutora da Igreja. Hoje rezamos pelos professores. Parabéns aos nossos mestres!
Rezemos: Senhor, livra-me da hipocrisia, quero praticar o que é bom: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar na humildade.
O Senhor nos abençoe e guarde.