Homilia | Abertura do mês de Nossa Senhora

Homilia | Abertura do mês de Nossa Senhora e Festa dos Apóstolos São Felipe e São Thiago menor

Homilia | Abertura do mês de Nossa Senhora e Festa dos Apóstolos São Felipe e São Thiago menor 
Homilia | Abertura do mês de Nossa Senhora e Festa dos Apóstolos São Felipe e São Thiago menor

Homilia | Abertura do mês de Nossa Senhora

Conforme o rito tradicional de São Pio X ou a liturgia de 1954 (ano precedente às reformas dos modernistas no Missal), a Santa Igreja, dentro da Oitava da Solenidade de São José (sob os títulos de Confessor e Patrono da Igreja universal), celebra a antiquíssima festa dos Apóstolos São Felipe e São Tiago Menor , que em 1955 foi transferida, graças a invenção da festa — colocada em 1° de maio — de “São José Operário” (que também substituiu a antiga festa e a Oitava dedicadas a São José), a fim de “cristianizar” o “dia dos trabalhadores”. 

Foi através de tal festa inovadora — e mal-sucedida — que não somente rebaixaram e desviaram o culto católico ao Glorioso e Castíssimo São José, tirando dele o digníssimo título de Patrono da Igreja universal, mas, de certo modo, ainda consagraram nessa festa o “movimento litúrgico” exatamente naquilo que o inspirou desde o começo do século XX, a saber, a experiência de uns 7 anos do modernista Dom Lambert Beauduin, OSB, como “Padre operário” no “Instituto dos Missionários Operários”, fundado em 1894 pelo Bispo Victor-Joseph Doutreloux, de modo que sua “experiência como Padre operário teve uma tremenda influência sobre seu interesse litúrgico” (cf. Keith Pecklers SJ, The Unread Vision: Liturgical Movement in the United States of America).

Não é à toa que, dentre suas noções heréticas e protestantizantes da liturgia católica, Dom Beauduin chegou, através dum igualitarismo e de falsas dicotomias, a certas conclusões usando estes mesmos termos que estão entre aspas: “os clérigos são os aristocratas da liturgia”; a liturgia não é somente para uma “elite” mas para “todo povo de Deus”; a liturgia se colocava “fora do alcance dos cristãos comuns”; deve-se ter por fim o “democratizar a liturgia”; e outras coisas semelhantes. 

Foi com essa finalidade de democratização da liturgia que, a exemplo do Cardeal Mercier, vários Prelados conseguiram da Santa Sé, sob o pontificado de Pio XI, a permissão para que os fiéis cantassem junto com o coro nos atis litúrgicos, prática que o Papa São Pio X reservara exclusivamente ao coro, e que acabou servindo para tornar cada vez mais frequente a concessão dos Ordinários para a celebração do que viria a ser chamado de “Missa dialogada”, fundamentada também no termo “participação ativa”, que foi um cavalo de tróia falsamente atribuído ao Papa São Pio X e infelizmente adotado por Pio XI e Pio XII, e fundamentada ainda numa falsa noção protestantizante do que é a verdadeira participação do fiel na Santa Missa, que é eminentemente espiritual e em ordem a uma união com a Vítima Pascal, e, portanto, não é eminentemente corporal ou exterior, como parece quererem os modernistas agindo em detrimento do recolhimento e do silêncio dos fiéis, que são necessários para uma melhor participação espiritual, que era o que São Pio X queria!

Compreendendo esses espíritos, princípios e fins acatólicos que, no século XX, inspiraram o movimento litúrgico desde a Missa cantada por todos os fiéis ou da “Missa dialogada” até a “Missa Nova”, queira Nosso Senhor que nós católicos, que buscamos restaurar tudo em Cristo, rejeitemos — ao contrário dos liberais — toda e qualquer tentativa de conciliação do catolicismo com o espírito e os princípios deste mundo moderno, inclusive no âmbito litúrgico, afinal oramos aquilo que cremos, “lex orandi, lex credendi”.

“As relíquias de São Felipe e São Tiago descansam em Roma na ‘Basílica dos Santos Doze Apóstolos’. Elas constituem um dos tesouros mais sagrados da cidade santa (hoje desolada pela iniquidade dos modernistas e infiéis). As relíquias de São Felipe foram trazidas quando estava o Papa Pelágio I, em 1º de maio de 560, dia em que se celebrava a dedicação da referida Igreja” (Dom Prósper Guéranger, Ano Litúrgico).

 Oremos: 

“Ó Deus, que nos alegrais com a solenidade anual de Vossos Apóstolos Felipe e Tiago, concedei, Vos rogamos, que, alegrando-nos por seus méritos, imitemos seus exemplos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos” (Oração própria da Festa de São Filipe e São Tiago, Apóstolos).

 Salve Maria!

(Padre Wagner Joseph)

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A Bíblia Ave-Maria: A Edição Perfeita para Enriquecer sua Jornada Espiritual e Aproximar-se da Palavra de Deus

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