Homilia | A Resposta ao Chamado Divino

Homilia | A Resposta ao Chamado Divino

 

 

 

 

 

 

Homilia | A Resposta ao Chamado Divino

 

 

 

 

 

 

 

O Peso da Rejeição

 

Jesus, em sua jornada, não foi estranho à rejeição. Ele experimentou a indiferença e o desprezo, não apenas dos indiferentes, mas também daqueles que testemunharam Seus milagres e ensinamentos. Corazim, Betsaida e Cafarnaum são cidades que tiveram o privilégio de testemunhar os milagres de Jesus, mas, infelizmente, não responderam com fé e arrependimento. A indiferença deles não é apenas uma rejeição pessoal a Jesus, mas tem implicações eternas.

 

Os milagres realizados nessas cidades não foram apenas demonstrações de poder, mas convites ao arrependimento e à transformação. Cada milagre era um chamado ao despertar espiritual, uma oportunidade para reconhecer a presença e o poder de Deus. No entanto, a falta de resposta revela a dureza do coração humano, que mesmo diante do divino, pode permanecer inalterado.

 

Jesus contrasta a indiferença dessas cidades com a resposta que teria sido dada em Tiro e Sidônia – cidades pagãs. A implicação é clara: a luz recebida aumenta a responsabilidade. A exposição ao divino exige uma resposta. Ignorar tal revelação é uma escolha com consequências eternas.

 

 

 

 

A Oportunidade da Graça

 

A denúncia de Jesus às cidades que rejeitaram Sua mensagem é um lembrete solene da seriedade de nossa resposta ao evangelho. Cada encontro com a verdade divina é uma oportunidade de graça, um convite à transformação. A rejeição ou aceitação dessa verdade não é apenas uma decisão pessoal, mas uma escolha com implicações eternas.

 

A elevação de Cafarnaum “até o céu” é uma metáfora para a exaltação e os privilégios espirituais que a cidade recebeu. No entanto, com grande privilégio vem grande responsabilidade. A rejeição da luz divina não é apenas uma tragédia pessoal, mas uma rejeição do próprio Deus. É uma escolha que ressoa através da eternidade.

 

A severidade das palavras de Jesus não é um reflexo de Sua falta de amor, mas da profundidade de Seu cuidado. Ele anseia que todos venham ao arrependimento, e a rejeição do Seu amor é uma fonte de grande tristeza. Cada palavra de advertência é também um convite ao retorno, um chamado à redenção.

 

 

 

 

O Chamado à Resposta

 

“Quem vos escuta, a mim escuta; e quem vos rejeita, a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. Estas palavras de Jesus ressoam com autoridade e gravidade. Elas nos lembram que nossa resposta ao chamado de Deus não é isolada, mas está intrinsecamente ligada à nossa relação com Deus. Rejeitar o chamado de Deus é rejeitar o próprio Deus.

 

Estamos, portanto, diante de uma escolha de eterna significância. Cada encontro com a verdade divina, cada exposição à luz do evangelho, é uma encruzilhada espiritual. Podemos escolher a aceitação e a transformação, ou a rejeição e a indiferença. E cada escolha carrega consigo as sementes de seu próprio destino eterno.

 

A advertência de Jesus é também um convite ao exame de consciência. Onde estamos em nossa jornada espiritual? Como respondemos à luz do evangelho? Estamos entre aqueles que recebem com alegria a palavra de vida, ou nos encontramos indiferentes, mesmo diante da manifestação do divino?

 

 

 

 

Oração 

 

Pai Celestial, diante da Tua majestosa presença, reconhecemos a gravidade do Teu chamado. Cada palavra Tua é vida, e cada convite é uma oportunidade de graça. Não permitas que nossos corações se tornem indiferentes à Tua voz, nem que nossos espíritos se tornem insensíveis à Tua presença.

 

Que a luz do Teu evangelho penetre as profundezas de nossas almas, iluminando cada recanto escuro, revelando cada área de resistência. Que a Tua verdade seja para nós uma fonte de transformação, e que a Tua graça nos capacite a responder com fé e arrependimento.

 

Senhor, não queremos ser contados entre aqueles que, tendo visto, não veem, e tendo ouvido, não ouvem. Desejamos ser transformados pela Tua palavra, moldados pela Tua mão, e eternamente mudados pelo Teu amor. Amém.

 

 

 

 

 

 

 

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