Os frutos na vida dos discípulos devem ser a coerência de sua vida – Homilia – “A boca fala do que o coração está cheio”. Lc 6, 39-45
Homilia – “A boca fala do que o coração está cheio”. Lc 6, 39-45
Jesus faz uma catequese com os discípulos sobre a caridade e a convivência fraterna sadia e responsável. A convivência social, comunitária e familiar, não podem ser guiadas pela indiferença ou egoísmo.
A catequese é um alerta sobre a hipocrisia. Quem tem traves nos seus olhos não consegue tirar o cisco do olho alheio. Nas comunidades cristãs, não se deve reproduzir a hipocrisia dos fariseus e escribas, que tem um belo discurso, mas somente para aplicar aos outros. Os discípulos devem cultivar um olhar crítico que brota dos critérios do evangelho. Não se trata só de ensinar os outros, antes é um exercício de corrigir a própria vida. Um processo sempre longo e penoso.
Corrigimos nossas próprias falhas, para estarmos em condições de ajudar os outros. Reconhecer nossos defeitos e fragilidades nos ajudam a sermos mais compassivos com as limitações alheias. Quem gosta de julgar, se coloca num lugar acima de Jesus, pois Ele mesmo não julgou. Corrigir o irmão é sempre um gesto de amor, que deve ser feito com cuidado para não se tornar um ato arrogante.
Os frutos na vida dos discípulos devem ser a coerência de sua vida, o compromisso e o amor. Por isso o cuidado com as palavras. Quem é bom tira coisas boas do seu coração. O maldoso, transborda maldades, seu coração está cheio daquilo que suas palavras e juízos demostram: ódio e preconceito.
Rezemos
Senhor, que eu não julgue, sem antes reconhecer as minhas falhas e me dispor a corrigi-las. Quero ser bondoso e misericordioso.
O Senhor nos abençoe e guarde!
à Virgem Maria!