LETRA “G” DICIONÁRIO DA DOUTRINA CATÓLICA
LETRA “G” DICIONÁRIO DA DOUTRINA CATÓLICA
GALHETAS
são os pequenos vasos de vidro ou de outra matéria, em que se deita o vinho e a água para a Missa. São colocadas num prato onde cai a água do Lavabo. Devem estar sempre muito limpas, como convém ao serviço em que se
empregam.
GEENA
palavra usada na Sagrada Escritura para significar o lugar de tormentos eternos a que os réprobos são condenados. É uma alusão a um vale profundo, onde eram lançadas as imundícies da cidade de Jerusalém, as quais ardiam continuamente sem que o fogo se extinguisse.
GENEROSIDADE
é uma virtude que imprime à nossa vontade a força precisa para cumprir, com grandeza de ânimo e até ao fim, o que a consciência nos indica ser o nosso dever. Reconhecemos se somos generosos se, interrogando a consciência sobre se poderíamos ter feito mais por melhor cumprir um dever, ela nos responde que fizemos tudo quanto podíamos. A virtude da generosidade manifesta-se principalmente no cumprimento dos deveres de cada dia, nos sofrimentos, e no zelo.
GENUFLEXÃO
faz-se com os dois joelhos;
a) diante do Santíssimo Sacramento exposto;
b) diante do sacrário aberto, estando dentro a Hóstia consagrada;
c) diante do cofre que encerra a Hóstia consagrada para a Missa dos pré-santificados, Quinta e Sexta-feira santa. —
Faz-se a genuflexão com um joelho:
a) quando se passa diante do sacrário fechado, e diante do altar onde se
está celebrando a Missa, desde a consagração até à comunhão, e quando está exposto, a não ser quando se chega ao altar da exposição ou quando se sai;
b) quando se saúda uma relíquia do santo Lenho ou de outro instrumento da Paixão de Jesus Cristo, estando exposta à veneração dos fiéis no lugar principal do altar;
c) quando se passa diante do altar durante os atos litúrgicos; (os Prelados, os Cônegos da Catedral, nos atos em que têm direito a revestir-se das insígnias canonicais, e o celebrante paramentado, saúdam a cruz com inclinação apenas);
d) Sexta-feira santa, desde que a cruz é descoberta até Sábado de Aleluia depois de Noa;
d) ao Bispo na sua diocese e ao Metropolita na sua Província eclesiástica, e ao Cardeal. Na presença de um Cardeal só a ele e a nenhum outro Prelado se faz a genuflexão.
GOZO
é um movimento da alma que se compraz em um bem presente. Como o bem se apresenta à nossa alma ou por intermédio dos sentidos, ou imediatamente pelas faculdades superiores do espírito, assim há gozos que provêem dos sentidos e gozos que nascem do espírito.
Uns e outros podem afastar-nos de Deus e levar-nos a toda a espécie de imperfeições e pecados, se não forem convenientemente moderados.
O verdadeiro gozo que uma alma cristã deve procurar encontra-se em Deus, pois só em Deus descobrimos todas as perfeições que podem satisfazer as aspirações da nossa alma. Mas esse gozo só pode ser sentido por quem traz a consciência tranquila, isenta de pecado, e ansiosa por conformar-se com Deus.
Não pode sentir esse salutar e verdadeiro gozo quem põe a sua afeição e procura prazer nas coisas passageiras, como são as riquezas, as amizades carnais, as comodidades da vida, os vãos prazeres que o mundo oferece.
GRAÇA
é um dom sobrenatural que Deus nos concede gratuitamente e pelos merecimentos de Jesus Cristo, para podermos santificar a nossa vida e obter a nossa salvação eterna.
A Graça é um bem maior que todos os bens do Universo; estes são para a vida presente que termina com a morte e não mais lhe aproveitam; a Graça é para a perfeição moral da vida presente e para a vida eterna; é já um princípio da vida celeste em nós, é Deus vindo até nós com o seu auxílio para nós nos elevarmos até Ele. O Apóstolo São Paulo diz: «A Graça de Deus é a vida eterna em Nosso Senhor Jesus Cristo» (Ep. Rom. VI, 23).
A Graça de Deus é uma realidade, é alguma coisa como que o reflexo de Deus projetado na nossa alma, um princípio de ação e de força que nos é comunicado do alto. O seu caráter próprio é infundir em nós possibilidades novas, um vigor sobrenatural que não existia na nossa alma. Assim o ensina São Paulo, dizendo: «Posso tudo n’Aquele que me dá a força» (Ep. Filip. IV, 13).
A Graça é-nos tão necessária que sem ela não podemos ir para o Céu; perdemo-la se cometemos um pecado mortal; recuperamo-la por meio do sacramento da Penitência, ou por um ato de contrição perfeita não sendo possível receber o Sacramento; e conserva-se pela prática de atos de piedade, pela fuga das ocasiões de pecado, e sobretudo pela sagrada Comunhão frequente.
Chama-se Graça atual o auxílio sobrenatural, momentâneo, passageiro, que Deus concede à alma para cada ato bom que praticamos;
— Graça habitual, a que permanece na alma enquanto não cometemos um pecado mortal;
— Graça santificante, a que apaga o pecado e nos eleva ao estado de santidade ou de união com Deus;
— Graça sacramental, a que recebemos em cada Sacramento, dando-nos a aptidão para cumprirmos de modo sobrenatural os deveres que o Sacramento nos impõe.
A Graça é comunicada aos homens, servindo-se Deus de vários meios: ou a comunica diretamente, inspirando-lhes bons pensamentos e movendo-lhes a vontade para o bem; ou indiretamente, pela pregação do Evangelho, pelos Sacramentos, e pela oração, na qual o homem está em comunicação com Deus.
GRADUAL
era o livro que continha as orações que se cantavam depois da Epístola, à Missa cantada. Agora chama-se Gradual a uns versículos que se lêem ou cantam depois da Epístola.
GREMIAL
é um pano que se coloca sobre os joelhos do Bispo que exerce uma função litúrgica, quando está sentado.
GUERRA
é uma luta armada entre duas ou mais Nações, para fazerem vingar pela força os seus direitos, verdadeiros ou pretendidos. Três condições hão de dar-se para que a guerra seja legítima:
Autoridade do supremo poder civil, causa justa, intenção reta, a qual intenção consiste no desejo de promover o bem da sociedade ou de livrá-la de um mal gravíssimo.
A causa da guerra é indicada pelo apóstolo ao. Tiago: «Donde vêm as guerras e contendas entre vós? Não vêm elas das vossas paixões que combatem em vossos membros? Cobiçais e não tendes, matais, invejais e não podeis alcançar, litigais e fazeis guerras, e não tendes porque não pedis (a Deus).
Pedis e não recebeis, e isto porque pedis mal, para satisfazerdes as vossas paixões» (Ep. S. Tia. IV, 1-3).
Não haveria guerras nem contendas se os homens se submetessem à vontade de Deus, se cumprissem os mandamentos do Decálogo e pedissem a Deus luzes e forças para dominarem as próprias paixões.
GUISAMENTOS
são a mesma coisa que alfaias da igreja.
GULA
é o desordenado apetite de comer e de beber. É um dos sete pecados capitais, mas só é mortal quando o excesso na comida ou na bebida prejudica gravemente a saúde ou impede o uso da razão. São efeitos da gula: o embrutecimento da inteligência, a imoderação da língua, a propensão para a luxúria, a embriaguês, o alcoolismo. Por isso Jesus Cristo nos advertiu, dizendo: «Velai sobre vós para que não suceda que os vossos corações se façam pesados com demasias de comer e de beber» (Ev. S. Luc. XXI, 34).
São remédios contra a gula: a consideração do fim porque nos alimentamos; a observação dos efeitos do excesso da comida e da bebida; a mortificação do apetite ao comer e ao beber e a prática dos exercícios de piedade.
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