A espetacular memória de uma Rainha, Virgem e Bem-aventurada — Aspectos teológicos e simbólicos da Imaculada Virgem Maria, a mulher que mudou a história humana!

A espetacular memória de uma Rainha, Virgem e Bem-aventurada

A Assunção de Maria aos céus certamente é mais do que um dogma da Igreja; aliás, é um grito do Evangelho que ressoa em nossos corações. Imagine, entretanto, por um instante, a cena: uma mulher, humilde, simples, escolhida para trazer ao mundo o Filho de Deus, é elevada aos céus. Maria, a mãe de Jesus, não conheceu a corrupção do túmulo, outrossim, Ela foi coroada Rainha do Céu e da Terra. Sim, Rainha! Mas o que significa isso?

Rainha

No mundo em que vivemos, o título de “rainha” evoca imagens de poder, de comando, mas Maria? Ela foi, é, e sempre será, a Rainha que serve, que ama, que intercede. Ela não usa uma coroa de ouro; sua coroa é feita de espinhos de sacrifício, de lágrimas derramadas aos pés da cruz. Uma rainha que se curva diante do sofrimento humano, que abraça a humanidade em sua própria dor.

Assunção

A simbologia da Assunção revela que a vida de Maria foi um contínuo “sim” à vontade de Deus. Desde o momento da Anunciação, ela aceitou, com humildade, o mistério da Encarnação. E agora, na Assunção, Deus a honra, elevando-a acima de todos os santos e anjos. Ela se torna, assim, um símbolo de esperança para todos nós. A Assunção é um lembrete poderoso de que nosso destino final não é a morte, mas a vida eterna, não a corrupção, mas a glória.

Criatura humana elevada à glória celeste

Essa glorificação de Maria como Rainha reflete a vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Não é apenas um privilégio pessoal, mas uma promessa para todos nós. Se Maria, uma criatura humana, pode ser elevada à glória celeste, então nós também somos chamados a compartilhar dessa mesma glória.

Rainha que reina porque serviu

Mas, atenção! Essa elevação não vem sem desafios. Ser Rainha não é um título de nobreza como os deste mundo; é uma responsabilidade imensa. Maria reina porque serviu. Ela é poderosa porque se fez pequena. Seu reinado é paradoxal: ao invés de dominar, ela cuida; ao invés de comandar, ela escuta. Maria é Rainha porque se tornou a serva de todos. E esse é o convite que nos faz a Assunção: servir com humildade, amar sem reservas, esperar contra toda esperança.

O caminho da glória passa pela cruz

Ao contemplar Maria, elevada ao céu, compreendemos que a verdadeira grandeza está em nos doarmos por completo, como ela fez. A Assunção nos convida a olharmos para o alto, mas, ao mesmo tempo, nos desafia a caminhar aqui na terra, vivendo a fé de forma concreta, diária, humilde.

Maria, Rainha dos céus, nos mostra que o caminho da glória passa pela cruz. Ela, que foi assunta ao céu, nos convida a seguir seus passos, vivendo com fé, esperança e amor. É assim que participaremos, um dia, da sua glória eterna.

Então, sigamos com coragem! Se Maria, nossa Rainha, foi glorificada, nós também seremos. Que essa certeza nos anime a viver como verdadeiros filhos de Deus, com os olhos fixos no céu, mas com os pés firmes na terra, construindo o Reino de Deus aqui e agora.

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